O recém-anunciado Xiaomi Mi 10 Pro chegou fazendo barulho. O smartphone conseguiu recentemente a maior nota no teste do DXOMark, site que analisa a capacidade fotográfica dos aparelhos, superando seu irmão Mi CC9 Pro, que por aqui é chamado de Mi Note 10 e até então era o primeiro colocado.
Mas aqui cabe um grande “porém”: a própria DXOMark informa que a versão do firmware testada não é a que estará nas primeiras unidades à venda, mas sim uma que a Xiaomi pretende lançar para os consumidores como uma atualização (OTA) em março.
Usar um firmware de pré-produção em um benchmark é algo mal-visto no mercado de tecnologia, já que há a possibilidade de que a fabricante esteja, por debaixo dos panos, “otimizando” o desempenho do aparelho para que produza nos testes um resultado alto, que não necessariamente será o mesmo obtido com o produto nas lojas. A DXOMark reconhece a situação, e informa que fará um novo teste com o firmware de produção.
No total o Mi 10 Pro conseguiu 124 pontos no DXOMark, 3 a mais que o Mi CC9 Pro. Segundo o site, isso se deve ao processador Snapdragon 865 e melhor processamento de imagem. As fotos têm melhor faixa dinâmica que no Mate 30 Pro 5G e iPhone 11 Pro Max, e o nível de detalhes é melhor que no Mi CC 9 Pro, especialmente em pouca luz.
Já no teste de vídeo o Mi 10 Pro chegou a 104 pontos. A qualidade das cenas capturadas em 4K foi elogiada como sendo melhor que a de aparelhos recentes da Samsung, com detalhes e estabilização melhores do que no Mi CC9 Pro, embora a faixa dinâmica não seja tão ampla como no iPhone 11 Pro Max.
O Mi 10 Pro usa um conjunto de quatro sensores na traseira: uma objetiva normal com sensor de 108 MP, uma telefoto com zoom óptico de 10x e sensor de 8 MP, uma lente para retratos com sensor de 12 MP e uma ultra grande angular com sensor de 20 MP. O aparelho chegará ao mercado chinês em 18 de fevereiro, pelo equivalente a R$ 3.100.
Fonte: DXOMark