Brasileiros brincam de Tony Stark e criam réplica da armadura do Homem de Ferro

Redação09/05/2016 19h17, atualizada em 09/05/2016 19h33

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Em um universo paralelo, os paulistas moradores de Limeira Alex Sandro de Souza, 39, e Douglas Silva, 24, poderiam até trabalhar com Tony Stark contra o Capitão América em uma guerra civil. Por aqui, no entanto, eles se contentam em apenas imitar o “gênio, bilionário, playboy e filantropo” das telonas.

Após assistir ao primeiro filme do Homem de Ferro (“Iron Man”, 2008), Alex Sandro, que é artista plástico, diz que ficou “alucinado” com o desejo de criar uma armadura própria. Fanático pelos heróis da Marvel, ele admite que já comprou a roupa de outros heróis da franquia e que até possui um boneco do Hulk que mede 2,6 metros.

Com tanta paixão pela saga, a criação precisava ser o mais semelhante possível com a armadura do filme para que ele não se decepcionasse e não desperdiçasse o trabalho artístico que levou mais de dois anos para ficar pronto. Assim, a armadura precisava ter os diversos dispositivos eletrônicos que a destacariam de uma simples proteção corporal.

Reprodução

É claro que inserir lançadores de misseis e propulsores a jato não foi possível, mas nem por isso o trabalho de Douglas, estudante de engenharia de controle e automação, pode ser minimizado. Com conhecimentos técnicos no assunto, ele foi apresentado ao parceiro por um amigo em comum e produziu a parte eletrônica da invenção.

Os ajustes do futuro engenheiro permitem a abertura do capacete e das “janelas” nos braços e ombros. Alguns dos componentes também contam com acendimento de luzes para simular os poderes do herói. Essa parte demorou menos tempo, cerca de seis meses. A armadura também emite sons de armas.

Para funcionar, o projeto se baseia na plataforma de programação Arduino. Ela é comandada por um microcontrolador com entradas e saídas programáveis em linguagem C++.  Assim, foi preciso ter algum conhecimento em programação para realizar a configuração dos seis motores que comandam o capacete, os ombros e os braços.

Chamado de “Mark VI, o projeto custou pouco mais de R$ 4 mil, mas poderia ter ficado ainda mais caro. “Como fiquei impressionado com a ideia, não cobrei a mão de obra e utilizei equipamentos eletrônicos que já tinha em casa”, explica o universitário. Para recuperar o investimento, Alex Sandro não descarta vender o produto, mas só “se aparecer um valor que seja bom”.

O futuro da dupla ainda está em aberto. Enquanto Douglas afirma que está disposto a trabalhar novamente em um novo projeto, Alex diz que já imaginou como seria criar uma armadura do Hulk. Então, não se assuste se você ver um gigante verde andando pela sua rua.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital