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Robôs estão para hardware assim como bots estão para software. Ambos possuem muitas coisas em comum: são artificiais, programáveis e usados como ferramentas de automação. Em 2014, 23 milhões de bots habitavam o Twitter.

Redes sociais são o Big Data de nosso cotidiano. Para você ter uma ideia, no Facebook, só de fotos, num dia, são postadas 300 milhões e a cada 1 minuto, 510 comentários são escritos. Não por acaso, este conteúdo interessa muito para organizações governamentais, agências de publicidade e, claro, para os zaibatsus digitais Facebook e Google. O problema é que volume vs análise chegou ao limite do impossível. Saem de cena nós seres humanos, entram os bots. Estes, sim, podem trabalhar analisando dados, dia e noite, incansáveis, sem sair para o café ou ir ao banheiro.

Bem-vindo à era dos social bots

Um social bot é um algoritmo baseado em inteligência artificial capaz de produzir conteúdo automaticamente e interagir com seres humanos dentro das redes sociais. Ele é capaz de aprender e alterar seu comportamento, sendo praticamente impossível diferenciá-lo de uma pessoa. Alan Turing não poderia estar mais feliz no seu paraíso binário. Afinal foi ele o primeiro a imaginar um teste para garantir se um programa de computador poderia ser considerado inteligente, o famoso “Teste de Turing”.

Bots já operam no atendimento on-line e no e-commerce mas também estão sendo usados de forma, digamos, inapropriada. Bots sem o mínimo de juízo ou ética enganam pessoas, contaminam computadores (spam bots) e espalham boatos. Eles podem criar falsos seguidores em perfis de políticos e alterar os resultados de uma eleição.

Telegram e Facebook Messenger agora são plataformas para criação de bots. E você, já criou o seu?

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