No ano passado, a tradicional fabricante de celulares BlackBerry lançou seu primeiro smartphone com sistema operacional Android, seguindo (com certo atraso) a tendência da indústria e abrindo mão do seu próprio sistema, o BB10. Embora as vendas do BlackBerry Priv não tenham sido as melhores possíveis, a empresa parece ter gostado de trabalhar com o sistema do Google.
Rumores que começaram a se espalhar nesta sexta-feira, 1, indicam que a BlackBerry tem interesse em lançar não um, mas três novos smartphones com Android nos próximos meses. Os modelos receberam os nomes provisórios de Neon, Argon e Mercury, têm diferentes especificações e faixas de preço.
O primeiro a chegar ao mercado seria o BlackBerry Neon, entre julho e agosto, e viria com uma tela de 5,2 polegadas, processador Snapdragon 617, 3GB de memória RAM, 16GB de armazenamento interno, câmera traseira de 13MP e frontal de 8MP. Além disso, o modelo não viria com o tradicional teclado físico da empresa e a bateria seria de 2.610 mAh.
Já para outubro, os rumores indicam que a BlackBerry deve lançar o Argo, um modelo um pouco mais caro e com melhores especificações. Sob a tela de 5,5 polegadas estariam um processador Snapdragon 820, 4GB de RAM, 32GB de memória interna e bateria de 3.000 mAh. Completariam o pacote uma câmera traseira de 21MP, uma frontal de 8MP e um leitor de impressões digitais.
Por fim, o BlackBerry Mercury estaria programado para o começo de 2017. Esse modelo viria com teclado físico, tela de 4,5 polegadas, processador Snapdragon 625, 3GB de memória RAM, 32GB de espaço interno, câmera principal de 18MP, câmera frontal de 8MP e bateria de 3.400 mAh. Algumas possíveis imagens do modelo também vazaram:
Naturalmente, essas informações não foram confirmadas oficialmente pela BlackBerry. Em uma entrevista no início do ano, porém, o presidente da empresa, John Chen, admitiu que o Priv foi um erro e que novos aparelhos com Android poderiam ser mais bem recebidos pelo mercado se viessem com um preço mais baixo.
“Diversas empresas que são nossas clientes disseram: ‘Eu quero comprar seu celular, mas US$ 700 [valor cobrado pelo Priv no lançamento] é um pouco exorbidante para mim. Tenho mais interesse num dispositivo de US$ 400’. O fato de o Priv ter saído como um top de linha não foi tão sensato quanto deveria ter sido”, disse o executivo.
Via Venture Beat