Bill Gates, o homem mais rico do mundo e fundador da Microsoft, anunciou na semana passada um novo alvo para seu projeto de filantropia: combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e o vírus zika.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Gates revelou que pretende investir US$ 18 milhões (equivalente a mais de R$ 56 milhões, em conversão direta) em um método de modificação genética capaz de tornar os mosquitos estéreis.

O dinheiro está sendo empregado em entidades governamentais e não-governamentais dos EUA, mas alguns dos testes do novo experimento já estão sendo realizados no Brasil – mais precisamente, nos subúrbios do Rio de Janeiro. Há também testes acontecendo na Colômbia e na Indonésia.

Segundo o Estado de S. Paulo, Gates também falou sobre projetos de desenvolvimento de uma vacina contra as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no Brasil. “Há um grande trabalho no Brasil. Mas, por enquanto, não temos uma vacina”, disse o bilionário.