Atualmente, estamos migrando da idade média para a idade mídia. Se antes o objetivo mercadológico era atingir a média da população, agora se faz necessário pensar em estratégias para impactar cada indivíduo. Isso porque as pessoas têm diferentes hábitos e experiências o que, por consequência, faz com que suas escolhas e preferências também sejam particulares. A segmentação será levada ao extremo.
Esse pensamento é defendido por Walter Longo, sócio-diretor da Unimark Comunicação, e está sendo cada vez mais aplicado aos negócios. Empresas dos mais diversos setores estão investindo em tecnologias capazes de identificar as reais necessidades e interesses de seus clientes para conseguir oferecer o que eles realmente precisam ou desejam, no momento mais adequado, da melhor forma, com o menor custo possível e obtendo ROI’s cada vez maiores.
É o caso, por exemplo, do McDonald’s. Recentemente, a rede de fast food adquiriu, por US$ 300 milhões, uma solução de inteligência artificial para customizar suas ofertas. A ideia é de acordo com o lugar, horário, tradições e costumes, ter uma oferta que se adeque aos consumidores locais. A iniciativa visa gerar mais precisão nas ofertas e acompanhar as mudanças nos hábitos alimentares de seus clientes, aumentando as vendas da companhia.
Ainda no ramo alimentício, a Nestlé lançou o “Nestle Wellness Ambassador”. O projeto, iniciado no Japão, utiliza inteligência artificial, teste de DNA e o fato dos usuários compartilharem o que estão comendo nas redes sociais, para oferecer produtos novos e mais nutritivos. O cruzamento desses dados permite fazer diversas recomendações, desde mudanças de estilo de vida, até suplementos alimentares indicados para aquele perfil de consumidor. Novamente, o potencial de incremento de receitas é bem interessante.
Definitivamente, a tecnologia aliada à análise de dados, que são gerados, em milhões e ininterruptamente, 24h por dia, seja no ambiente on ou offline, estão revolucionando a maneira de se fazer negócios em todos os setores. Soluções como a Neoway Digital, que oferece em uma única plataforma informações precisas do mundo físico e virtual, são capazes de prover, de uma maneira ágil, prática e bem intuitiva, resultados antes impensáveis.
As organizações, independente do seu segmento, porte ou área de atuação, que implementarem de fato a transformação digital em seus businesses terão um diferencial competitivo gigantesco perante os demais competidores. Os números apresentados não deixam dúvidas.
O Evolution Report Latam, pesquisa realizada pelo MIT Techonlogy Review, indica que 94% dos formadores de opinião brasileiros que participaram do estudo afirmam que IA ajudaria a serem mais criativos em seus negócios, 92% concordam que a tecnologia favoreceria a criação de novos produtos e 89% acham que suas vendas seriam mais eficazes.
Por outro lado, o levantamento revela que, para os participantes, os três maiores entraves para adoção de soluções de inteligência artificial são: os custos e orçamento; participação e engajamento de stakeholders; e dificuldade de recursos e talentos. Porém, percebemos uma democratização no acesso à tecnologia. Hoje existem soluções eficazes por um valor, em muitos casos, bem acessíveis.
Uma nova era está surgindo e quem não se adaptar, certamente, vai ficar para trás. Soluções de Big Data Analytics e Inteligência Artificial são instrumentos extremamente poderosos em um cenário econômico cada vez mais competitivo no qual, quase sempre, tem que se fazer mais, com menos recursos e em um menor espaço de tempo. E é exatamente isso que o Big Data e a IA proporcionam.
A adoção desse tipo de ferramentas será vital para qualquer organização. A pergunta a ser feita não é se as empresas devem implantá-las, mas quando. E, nesse caso, a resposta é fácil: ontem!