Nem a bicicleta escapa do processo de “smartização” (palavra recém-inventada). Durante o MWC 2016 foi apresentada a Le Super Bike, feita pela empresa LeEco, que roda Android e tem basicamente um smartphone por dentro, oferecendo funções que normalmente são encontradas em carros conectados.

No meio do guidão existe uma tela de 4 polegadas que é basicamente um celular Android com uma customização que a LeEco chama de BikeOS, sustentado por um processador de 1,3 GHz e 4 GB de memória RAM. Ela mostra detalhes sobre velocidade, navegação e informações sobre exercícios graças a vários sensores. Além disso, o dispositivo também faz as vezes de tocador de música com alto-falantes embutidos para que você possa incomodar as pessoas ao redor. Por fim, o dispositivo também funciona como telefone graças a uma conexão 4G.

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A smart-bike também traz um leitor de impressões digitais, que desbloqueia a telinha, mas também serve para travar a própria bicicleta, impedindo que um ladrão simplesmente saia pedalando com ela. Este sistema é alimentado por uma bateria, mas também há um dínamo que aproveita a energia gerada pelo girar das rodas da bicicleta enquanto o usuário pedala.

A bicicleta tem uma armação de fibra de carbono e titânio, e também dispara lasers. Sim, lasers, mas eles servem principalmente para iluminação e segurança do ciclista. Eles se acendem automaticamente quando os faróis da bike estão ligados. Isto também é feito automaticamente à noite ou em lugares escuros automaticamente, graças a sensores de luminosidade.

Os lasers projetam linhas paralelas no chão nos dois lados da bicicleta, numa distância a cerca de 60 centímetros dos pedais. Eles servem para indicar uma distância mínima segura para que motoristas consigam fazer ultrapassagens sem colocar o ciclista em risco. Vale observar que a orientação no Brasil é dar uma distância de pelo menos 1,5 metro na hora da ultrapassagem.

A bicicleta já está à venda na China por um valor de cerca de R$ 3,2 mil, mas a empresa pensa em trazer o modelo para o Ocidente neste ano, pelo menos para os Estados Unidos.

Via Digital Trends