‘Baby Shark’ é o vídeo mais visto da história do YouTube

Com 7,04 bilhões de visualizações, canção infantil bateu recorde; música também é aproveitada pelo mercado em produtos e serviços
Leticia Riente03/11/2020 11h42, atualizada em 03/11/2020 12h17

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Duvido que você nunca tenha ouvido uma certa música infantil marcada pela seguinte frase: “Baby shark, doo doo doo doo doo doo”. Produzida pela empresa educacional Pinkfong, a canção chegou a outro patamar e agora é o vídeo mais visto no YouTube de todos os tempos. Com 7,04 bilhões de visualizações, “Baby Shark” superou Despacito, o single porto-riquenho de 2017 de Luis Fonsi e Daddy Yankee.

A música foi postada pela primeira vez na plataforma há quatro anos, mas só agora alcançou o ápice. Ficou ainda mais famosa depois de ser gravada pela cantora mirim coreana-americana, Hope Segoine. Acompanhada de movimentos com a mãos que simulam peixes, a canção se tornou um viral primeiro no sudeste da Ásia, e depois nos Estados Unidos e Europa.

No Reino Unido, “Baby Shark” esteve na 6ª posição na parada de singles, assim como em 32º lugar nos EUA.

Fenômeno “Baby Shark”

Apesar de poder parecer chata aos adultos, as crianças parecem gostar muito da música, e isso é justamente provado pelo seu novo recorde. Mas “Baby Shark” tornou-se muito mais que um single. Várias marcas aproveitam do sucesso da canção e comercializam diversos produtos com o tema de tubarões, como mercadorias, livros e muito mais. Ou seja, toda a repercussão da música infantil também virou fenômeno de mercado.

A letra repetida também rendeu turnês ao vivo e regravações, como a versão para lavar as mãos durante a pandemia causada pela Covid-19.

Caso de tortura

Infelizmente, a música infantil também pode ter sido utilizada para o mal. Isto porque dois oficiais de detenção e um supervisor da prisão de Oklahoma, nos Estados Unidos, foram acusados formalmente de “contravenção por crueldade” e “conspiração” após terem, supostamente, torturado quatro presos forçando-os a ouvirem “Baby Shark” durante horas, segundo o site de notícias Uol.

A ação teria ocorrido no fim do ano passado em uma sala da prisão, onde os detentos também foram obrigados a ficar de pé, com as mãos algemadas e atadas a uma parede. Ainda de acordo com a publicação, os oficiais acusados pediram demissão e o supervisor se aposentou.

Via: The Guardian

Colaboração para o Olhar Digital

Leticia Riente é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital