O ataque terrorista que atingiu hoje o aeroporto e o metro de Bruxelas, na Bélgica, mostrou a importância das redes sociais em situações de conflito, mas revelou falhas que ainda afetam as tecnologias.

Em meio ao atentado, milhares de pessoas se viram diante de serviços móveis congestionados ao tentarem avisar seus familiares que estavam em segurança. A alternativa foi procurar WhatsApp, Twitter e Facebook para alertar os entes queridos.
 

O Facebook chegou a disponibilizar a função de verificação de segurança, para que as pessoas se comunicassem rapidamente. Vale lembrar que em outros casos de tragédias, como um tufão em 2012 e o furacão no Haiti, as rede sociais foram empregadas de modo a confirmar a sobrevivência das pessoas.

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Um exemplo é o app ‘I am alive’, criado pela libanesa Sandra Hassan, que depois de sofrer com a preocupação com seus entes queridos, resolveu desenvolver uma forma eficaz de garantir a todos o aviso de que se está em segurança.

Hassan percebeu que em casos de conflitos e tragédias desse tipo, as redes móveis se esgotam rapidamente, então criou seu app que com apenas um toque envia um tweet para todos os seguidores do usuário com uma mensagem de “eu estou vivo”. Em um mês, o ‘I am alive’ foi baixado 5 mil vezes apenas no Líbano, hoje ele já conta com 7 mil downloads.

Outros projetos como o ‘Women Under Siege’, na Síria, tem ajudado mulheres a relatarem casos de violência sexual e criar mapas crowdsourced para identificar locais de abuso. Recursos semelhantes têm sido aplicados na Índia e no Egito.

Essas iniciativas todas, assim como as atitudes tomadas hoje diante do ataque a Bruxelas, mostram como a tecnologia e as redes sociais são essenciais em momentos de crise, e como elas podem se tornar ainda mais promissoras e eficazes no futuro.

Via TNW.