Em 2018, a Apple manteve a tradição da “geração S”, que é uma atualização discreta do iPhone com melhorias na câmera e no processador. É um ciclo que se repete desde o iPhone 3GS com a exceção do salto para o iPhone 7 para o 8, mas o que, afinal de contas, significa esse “S”?

Phil Schiller, um dos principais executivos da Apple, que ocupa o posto de vice-presidente global de marketing na companhia, deu uma explicação, que talvez não seja a mais satisfatória. Basicamente, não significa nada, assim como a inovação do ano, que é o “R” no iPhone XR. Já o “X” tem explicação simples: ele é o algarismo romano que representa o número 10.

Em seu comentário ao site Engadget, Schiller explicou que, apesar de as letras não significarem muita coisa, elas possuem uma lógica, pelo menos em sua cabeça. “Eu amo carros e coisas que andam rápido, e ‘R’ e ‘S’ são letras usadas para denominar carros esportivos que são muito especiais”, ele afirma. Porsche e Mercedes são exemplos de fabricantes que usam essas letras em seus veículos.

A questão, no entanto, é que nem sempre foi assim. Quando o iPhone 3GS foi apresentado, o próprio Schiller falou que o “S” vinha da palavra “speed”, ou “velocidade” em inglês, porque aquele era o iPhone mais rápido já lançado pela Apple até então. Enquanto isso, em 2010, Cook justificou o “S” no iPhone 4S como uma referência à recém apresentada assistente Siri. A partir de então a empresa parou de dar explicações, apesar de o iPhone SE ter recebido uma explicação formal: “SE” vem de “Special Edition”, ou “edição especial”.