Apple Music ultrapassa o Spotify em números de assinantes nos EUA

No resto do mundo, porém, o serviço da empresa ainda está perdendo
Redação08/04/2019 11h44, atualizada em 08/04/2019 12h30

20190219122832

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email
Megaprojetos

O número de assinantes do serviço de streaming de música da Apple já é maior que o do Spotify, de acordo com o The Wall Street Journal. Fontes próximas das empresas afirmaram que, enquanto a Apple tinha 28 milhões de inscritos no mês de fevereiro nos Estados Unidos, o Spotify apresentava “apenas” 26 milhões.

Contudo, globalmente, a Apple ainda está perdendo, conforme os números oficiais divulgados pelas companhias de streaming. No mundo todo, o Spotify registrou 96 milhões de assinantes pagantes em fevereiro. Caso você adicione na conta os usuários que usam o serviço gratuito deste aplicativo, o número sobe para 207 milhões. Já o Apple Music, que não oferece serviço gratuito, tem 56 milhões de no mundo, de acordo com o jornal Financial Times.

Mas mesmo com menos assinantes pelo planeta, o Apple Music apresenta uma grande taxa de crescimento – inclusive maior que a do Spotify. “A Apple Music está crescendo mais rapidamente em todo o mundo – a uma taxa de 2,4% a 2,8%, comparada com os 2% a 2,3% do Spotify – e a diferença está começando a se fechar em outros mercados fora dos EUA”, diz o Wall Street Journal. 

Percebendo a aproximação do Apple Music, o Spotify vem lançando diversas campanhas para chamar novos usuários ou, pelo menos, manter os antigos na plataforma. Entre elas, está a opção de um pacote expandido, para acessar o acervo de séries e filmes da Hulu, uma das concorrentes do Netflix e Amazon Prime. Porém, como toda ação, gera uma reação, a Apple estendeu a assinatura gratuita para clientes da operadora norte-americana Verizon, aumentando a competição.

De qualquer modo, enquanto as duas empresas brigam entre si para ver quem terá a maior fatia do “bolo” do streaming de músicas, o crescimento de ambas a uma taxa acima de 2% globalmente mostra que o público é amplo o suficiente para que os dois serviços continuem coexistindo.

Via: BGR

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital