Apple apresenta lucro recorde pelo quarto trimestre consecutivo

Redação01/11/2018 21h28, atualizada em 01/11/2018 21h33

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A Apple anunciou nesta quinta-feira (01/11) mais um trimestre de lucro recorde – o quarto consecutivo. A razão é a combinação de preços mais altos do iPhone, além de vendas expressivas de sua loja de aplicativos, a App Store.

O lucro registrado no período foi de US$ 14,13 bilhões, um valor 32% maior em relação ao mesmo período do ano anterior. Já a receita foi de US$ 62,9 bilhões, uma alta de quase 20% também se comparado ao mesmo período.

Os resultados confirmam o sucesso de dois dos pilares principais da atual estratégia da companhia: promover seu negócio de software e serviços e elevar os preços de seus principais iPhones para compensar o crescimento mais lento nas vendas unitárias. Ambos querem capitalizar a lealdade de clientes que usam os smartphones da marca para tudo, desde comunicação e compras até assistir a vídeos e ler notícias.

Embora o número de iPhones vendidos no mundo tenha subido menos de 1% no ano passado – para quase 218 milhões – os preços mais altos ajudaram a Apple a obter uma receita recorde, de US$ 265,6 bilhões no ano fiscal, 14% acima da alta anterior.

A orientação da Apple para o trimestre atual, no entanto, pode contrariar alguns investidores. A companhia disse que espera que a receita no período atual – tradicionalmente a mais forte do ano – esteja entre US $ 89 bilhões e US $ 93 bilhões. Ou seja, não será um aumento expressivo, mesmo com a expectativa de uma forte demanda pelos novos iPhones: o XR custará US$ 749, o XS sairá por US $ 999 e XS Max, US$ 1.099. Para efeitos de comparação, a receita no trimestre de dezembro do ano passado totalizou US $ 88,3 bilhões.

Com a previsão de um aumento não tão expressivo de suas receitas, as ações da Apple caíram 3,7%, – custando US$ 214 em negociações após o expediente.
Luca Maestri, diretor financeiro da empresa, disse que a previsão reflete o fato de que a Apple lançou seus iPhones mais caros em setembro deste ano, enquanto no ano passado começara a vender o iPhone X mais caro em novembro. Além disso, as economias dos mercados em desenvolvimento, como a Turquia e o Brasil, encontram-se em crise e muitas moedas estrangeiras enfraqueceram em relação ao dólar.

Mas mesmo com a previsão de uma receita mais baixa, há a perspectiva de um novo trimestre de receita recorde, disse Maestri. “Estamos começando o novo ano com muita confiança e com a linha de produtos mais forte que já tivemos”, afirmou, destacando também os novos iPads, MacBooks, apresentados na última terça-feira (30/10), além dos iPhones.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital