App de mensagem indiano é um ‘clone’ do WhatsApp

Esta é a segunda vez que a Jio copia aplicativo famoso; primeira vítima foi o Zoom
Equipe de Criação Olhar Digital10/07/2020 16h57

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Pouco depois de lançar o JioMeet, um “clone” do Zoom para chamadas de vídeo, a operadora indiana Jio decidiu apostar em um dos aplicativos mais utilizados do mundo: o WhatsApp. Com isso surgiu o JioChat, um app de mensagem muito parecido, para não dizer idêntico, ao primo famoso.

A Reliance Jio, responsável pelas cópias, é a maior de telefonia da Índia e, há alguns meses, recebeu um investimento de US$ 5,7 bilhões do Facebook. A empresa possui seu próprio ecossistema de aplicativos, e o JioChat é apenas um deles. Apesar de não ser novo, uma atualização recente o deixou com a mesma cara do WhatsApp.

Para aqueles que estão familiarizados com o app inspiração, não há dificuldade alguma no JioChat. Isso porque, além da aparência, o processo de cadastro também segue o do irmão famoso.

ReproduçãoAparência do JioChat é a mesma do WhatsApp. Foto: Reprodução

Mas se a inspiração é grande, o app indiano possui algumas vantagens, principalmente na personalização. Enquanto no WhatsApp só existe a opção dos temas claro ou escuro, o JioChar possui pelo menos 10 variações, podendo escolher ainda a cor da fonte – branco e preto são as únicas opções aqui. Outro acréscimo é o “My Mood”, ou “Meu Humor”. Aqui é possível definir um emoji para descrever o estado de espírito do usuário.

ReproduçãoApp indiano possui mais temas do que o irmão famoso. Foto: Reprodução

Apesar de estar disponível para download e registro em diversos países, há problemas com o cadastro. Ao selecionar o Brasil e digitar o número do celular, uma mensagem alertando para “número incorreto” aparece. Há diversas reclamações nos comentários das lojas de aplicativos relacionados a isso e, em um teste realizado pelo Olhar Digital, também aconteceu.

WhatsApp Pay

Na terça-feira (7), como medida para tentar fazer com que o WhatsApp Pay volte a operar no Brasil, a Mastercard e a Visa protocolaram uma proposta de retorno junto ao Banco Central (BC). No entanto, ainda não há um prazo específico para que o documento seja aprovado e o sistema liberado para funcionar.

O registro atende a um pedido direto do banco brasileiro que suspendeu o funcionamento da plataforma para evitar que apresente “risco ao normal funcionamento das transações” financeiras. Por conta disso, o serviço deveria passar por uma “regulação prévia”.

Via: Xataka Android