7 apostas de Jobs em 1996 que se tornaram realidade

Redação16/03/2016 19h49, atualizada em 16/03/2016 19h58

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Um dos CEOs mais famosos do mundo, Steve Jobs é apontado como um dos gênios da tecnologia. Produtos lançados pela Apple ao longo dos anos, como o iPad e o iPhone foram capazes de revolucionar o mercado.

No final dos anos 1990, enquanto Microsoft e Google não eram gigantes do setor, Jobs concedeu uma entrevista à Wired, onde fez uma série de apostas sobre a internet e a tecnologia. Confira 7 previsões acertadas de Steve Jobs:

1. Web onipresente

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Jobs defendia que no futuro a web seria onipresente. Como ele, muita gente previu que a internet alcançasse locais diversos do mundo todo, o que deixaria a rede mais completa. “Haverá conexão de internet em todos os lugares. E tudo o que é onipresente fica interessante”, afirmou.

2. Compras na internet

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Quando questionado sobre quem seriam os principais beneficiados com a rede e sua popularização, o CEO da Apple afirmou: “O comércio. As pessoas vão parar de ir às lojas e vão comprar as coisas pela web”. Para ele, o setor se tornaria “enorme” com o passar dos anos, o que realmente acabou acontecendo.

3. Contato direto com o cliente

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Jobs também apostava que a internet seria uma plataforma que permitira pular o intermediário. “A melhor maneira de pensar na web é como um canal de distribuição direto para o cliente, seja para informações ou para o comércio. Ela ignora todos os intermediários, que tendem a desacelerar as coisas, e torná-las mais caras”, apontava Jobs. Empresas de táxi e livrarias, por exemplo, tem sofrido nos últimos anos com a concorrência serviços que oferecem os mesmos produtos, mas sem os intermediários.

3. Morte dos desktops

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Jobs previu que o mercado de desktops passaria por uma crise pela década seguinte. “Eventualmente, a Microsoft vai desmoronar por causa da complacência, e talvez novas coisas apareçam. Mas até que haja alguma mudança fundamental da tecnologia vai demorar um pouco mais”, explicou.

Atualmente, o mercado de PCs registra quedas consecutivas no número de vendas, motivadas pela popularização e barateamento de smartphones em todo o mundo.

4. Nuvem

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Outra tendência anunciada por Steve Jobs antes do tempo foi a adoção de estruturas de armazenamento na nuvem. “Eu não armazeno mais nada, realmente. Eu uso muito os e-mails e a web, então nunca tenho que guardar nada. A minha maneira favorita de me lembrar de fazer alguma coisa é me mandar um e-mail. Essa é a minha memória”, afirmou Jobs na época.

5. Chromebooks

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Há alguns anos, o CEO chegou até a apontar a possível existência de computadores mais leves e desenvolvidos para realizar atividades que não exigissem muito do dispositivo.
“É possível que algumas pessoas lançar terminais de web. […] É muito parecido com o ambiente de mainframe computação antigo, onde um navegador da web é como um terminal burro e o servidor é como o mainframe, onde todo o processamento é feito,” disse Jobs.

6. Tecnologia nas escolas

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Jobs foi um dos grandes defensores da adoção da tecnologia nas escolas e na educação, como um todo. No entanto, o criador da Apple explicava que a simples adoção do tema não seria capaz de melhorar automaticamente o ensino, defendendo uma revisão mais drástica.

7. Sobrecarga de informações

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Para Steve, as pessoas estavam vivendo com uma sobrecarga de informações, sendo incapazes de assimilar todos os dados a que tinham acesso diariamente. “A maioria das pessoas obtém muito mais informações do que podem assimilar de qualquer maneira”, explicou, em uma época onde ainda existia muita gente sem acesso à web.

Apesar de todos os acertos, Jobs acabou errando em uma de suas previsões. Para ele, a internet não revolucionaria o mundo. “A Web vai ser muito importante. Será que vai ser um evento de mudança de vida para milhões de pessoas? Não. Certamente não vai ser como a primeira vez que alguém viu uma televisão. Certamente não vai ser tão profunda como quando alguém em Nebraska ouviu pela primeira vez uma transmissão de rádio. Não vai ser tão profunda “, apostou.

Via BusinessInsider 

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital