O governo de Uganda anunciou mais uma medida nada popular para os usuários de internet no país. Após o imposto de redes sociais, a Comissão de Comunicações de Uganda (UCC) instruiu aos provedores a bloquear sites de pornografias locais e internacionais. Caso se neguem a executar o impedimento, as companhias serão punidas pelas autoridades.

De acordo com a publicação do The Next Web, o diretor executivo da UCC, Godfrey Mutabazi, identificou e 17 sites populares de pornografia locais e 10 internacionais que deverão ser bloqueados pelas operadoras. O país tem uma lei antipornografia, de 2014, que proíbe a distribuição de material pornográfico.

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A guerra entre as autoridades de Uganda e sites adultos já se arrasta por anos. Em 2016, o governo local afirmou ter comprado um detector de material pornográfico, que seria capaz de encontrar fotos ou vídeos armazenados em computadores, celulares ou câmeras de qualquer maneira. Já em agosto de 2017, o país criou um Comitê de Controle de Pornografia (PCC), que seria responsável por essa fiscalização e gerou a lista de páginas bloqueadas.

Além de perseguir os sites adultos, Uganda instituiu uma taxa diária para uso de redes sociais no dia 1º de julho. A medida fez com que a busca por VPNs explodissem no país na tentativa de burlar o imposto. No entanto, o governo ameaçou bloquear os aplicativos de rede privada.