Alphabet investiga Google por má conduta em acusações de assédio

Há um ano, funcionários do Google protestaram sobre o tratamento da empresa com acusações de assédio
Redação07/11/2019 14h02, atualizada em 07/11/2019 14h48

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O conselho de administração da Alphabet, empresa-mãe do Google, lançou no dia 6 de novembro uma investigação sobre como o Google lida com alegações de assédio sexual e outras más condutas. O conselho formou um subcomitê para analisar a gigante da tecnologia. Além disso, contratou um escritório de advocacia externo para ajudar na investigação.

Em comunicado, um porta-voz da Alphabet confirmou a criação do comitê. O Google sofreu acusações de má conduta durante o ano passado, quando Andy Rubin, um dos fundadores do Android, foi forçado a se demitir depois de alegações de que teria forçado relações íntimas com uma colega de trabalho.

Acionistas da Alphabet processaram o conselho do Google por encobrir as acusações. Um relatório do The New York Times também afirmou que Rubin recebeu US$ 90 milhões da empresa após uma investigação interna descobrir que as acusações de agressão sexual eram legítimas.

Este não foi o único caso descoberto na empresa. O diretor jurídico, David Drummond teve um caso com a ex-advogada da empresa Jennifer Blakely, violando as políticas internas. Amit Singhal, ex-vice-presidente sênior de busca, recebeu US$ 15 milhões em indenização após ser acusado de assédio sexual. O Google não comentou nenhum dos casos.

Via: The Next Web

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital