Aparelho auditivo com inteligência artificial e detecção de quedas chega ao Brasil

O Livio AI também consegue traduzir rapidamente uma conversa em áudio e texto em 27 idiomas e fornece pontuações de bem-estar ao usuário
Redação15/04/2019 21h29, atualizada em 15/04/2019 23h45

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Um aparelho auditivo que não só ajuda a escutar como também protege os idosos contra quedas: esse é o conceito por trás do Livio AI, produzido pela Starkey Hearing Technologies. A empresa norte-americana, líder mundial em soluções auditivas, apresentou seu novo produto em Foz do Iguaçu. Ele se utiliza de sensores integrados e até de inteligência artificial para otimizar a experiência auditiva de pessoas com algum grau de surdez – um problema que pode vir a atingir cerca de 900 milhões de pessoas até 2050, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O Livio AI possui capacidade para traduzir rapidamente uma conversa em áudio e texto em 27 idiomas. Ele se conecta a um aplicativo de smartphone, o Thrive – disponível para iOS e Android –, que monitora a capacidade física e mental do usuário para diminuir possíveis danos relacionados à perda auditiva. Com um processador de maior qualidade sonora e uma programação remota, o aparelho também dispensa a necessidade de deslocamento até uma clínica para fazer a configuração.

E como funciona a tecnologia de detecção de quedas? O dispositivo, na verdade, se aproveita de um órgão chamado labirinto, um sensor do corpo humano que é um dos responsáveis tanto pela audição quanto pelo equilíbrio corporal. Assim, se a pessoa vier a cair, por exemplo, essa integração dos sistemas permite identificar o impacto. Então, um alerta é enviado imediatamente para o celular do familiar cadastrado, a não ser que o portador do aparelho desative o sinal e consiga se levantar.

Por fim, o aplicativo fornece três tipos de pontuações: corpo, cérebro e bem-estar. A pontuação corporal é baseada no número de passos que o usuário faz e em quanto tempo passou fazendo algum tipo de movimento. A pontuação do cérebro mostra os benefícios de usar um aparelho auditivo e fatores como a quantidade de tempo em uso, seja ouvindo ativamente ou interagindo com outras pessoas. No final, o aplicativo combina essas informações com a pontuação corporal para medir o bem-estar total.

De acordo com Camila Quintino, fonoaudióloga da Starkey, tudo isso é possível devido a inteligência artificia do dispositivol. A intenção é evoluir os esforços nesse setor, tanto é que a companhia, presente há 15 anos no Brasil, estabeleceu um novo centro avançado de Pesquisa & Desenvolvimento  na cidade de Tel Aviv, em Israel.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital