Uma ação movida pela viúva de um homem assassinado em um ataque terrorista acusa o Twitter de ter permitido conscientemente que grupos terroristas, como o Estado Islâmico, utilizassem o serviço para espalhar propagandas extremistas.

Tamara Fields perdeu o marido, Lloyd Fields Jr., que treinava forças policiais de países do Oriente Médio, em um araque na Jordânia no ano passado. A viúva afirma que o a rede social infringe a lei antiterrorismo dos Estados Unidos. “Sem o Twitter, o crescimento explosivo do EI nos últimos anos, que permitiu ao grupo se transformar no grupo terrorista mais temido no mundo não teria sido possível”, afirma Fields.

Nos últimos meses, o site tem tomado medidas para suspender ou excluir contas que propaguem esse tipo de conteúdo. Mas, de acordo com a autora do processo, isso não é o suficiente. Tamara Fields pede que a rede social tome “medidas significativas” para impedir a ação do EI.

“Apesar de acreditarmos que o processo não tem mérito, nós estamos profundamente tristes ao saber da terrível perda dessa família. Como as pessoas ao redor do mundo, nós estamos horrorizados com as atrocidades perpetradas pelos grupos extremistas e seus efeitos em cascata na Internet. Ameaças violentas e a promoção do terrorismo não têm lugar no Twitter. Temos equipes de todo o mundo que investigam denúncias de violações de regras. Somos contrários ao conteúdo extremista online e trabalhamos com as entidades responsáveis ​​pela aplicação da lei, quando é o caso”, afirma o Twitter em um comunicado.

Via TheNextWeb