Amazon quer deixar suas entregas mais sustentáveis

O Amazon Air, serviço de entregas aéreas da empresa, anunciou planos de adquirir 70 aviões em locação até 2021; ao mesmo tempo, a empresa estuda formas de entregas sustentáveis
Redação07/11/2019 14h21, atualizada em 07/11/2019 15h30

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A Amazon planeja reduzir as emissões de gases de efeito estufa da operação de entrega da varejista. Apesar da iniciativa, o uso de aviões pela empresa (o meio de transporte mais poluente) está aumentando, segundo dados fornecidos à Reuters.

Desde o lançamento da Amazon Air, em 2016, seu volume aumentou constantemente segundo dados do Departamento de Transportes da Carga Facts Consulting. Só em julho, a companhia transportou 136 milhões de libras de mercadorias nos Estados Unidos, um aumento de 28% em comparação com o ano anterior.

A Amazon Air aluga 47 aviões e, recentemente, anunciou planos de ter 70 aviões em locação até 2021.

Jeff Bezos, CEO da empresa, afirmou que a Amazon reduzirá o uso de aviões à medida que constrói mais armazéns locais e os enche de mercadorias que podem ser entregues às portas dos clientes em até um dia ou uma hora. Além disso, a empresa possui uma meta de neutralizar suas emissões de carbono até 2040.

“Esperamos que a porcentagem do total de remessas para clientes que utilizam transporte aéreo reduza de ano para ano, à medida que aumentamos significativamente as remessas no mesmo dia”, afirmou o porta-voz da Amazon, Sam Kennedy.

Segundo o pesquisador de frete, logística e distribuição sustentável da Universidade de Westminster (Londres), Jacques Leonardi, um pacote padrão transportado em um avião nos EUA cria, de maneira estimada, 6 a 10 vezes mais emissões de CO2 do que um caminhão.

Contudo, a Amazon afirmou que está se aproximando dos clientes com uma rede em expansão de armazéns abastecidos. Esses centros de atendimento sustentam os serviços de entrega de um dia e no mesmo dia da empresa. Em comunicado à imprensa, a empresa avaliou que essas opções eram “melhores para o planeta” pois não há muitos quilômetros na viagem para a porta do cliente.

“Embora seja contra-intuitivo, o fato é que os prazos de entrega mais curtos acabam consumindo menos carbono do que os prazos de entrega mais longos”, concluiu Bezos.

Via: Reuters

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital