Os serviços de streaming de músicas estão ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Além de contarem com interfaces simples e que facilitam o uso, algumas assinaturas podem sair por menos de R$ 5 por mês para o usuário graças aos planos familiares que permitem a criação de várias contas em uma única assinatura.
Vale lembrar ainda que esses serviços possuem os direitos de reprodução das músicas. Isso contribuiu para que os usuários passassem a realizar menos downloads ilegais de discografias inteiras em programas de download.
Outro ponto interessante: é muito menos trabalhoso assinar um serviço desses do que baixar uma música e transferi-la para o dispositivo no qual você irá escutá-la. Além de ser uma forma de prestigiar o trabalho dos artistas, fortalecer a indústria fonográfica e não contribuir com a pirataria.
Mas, afinal, como escolher o melhor plano? O Olhar Digital traz um curto dossiê sobre os principais serviços da atualidade para ajudar você a escolher qual combina mais com as suas necessidades. Confira:
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Spotify |
Deezer |
Apple Music |
YouTube Music |
Amazon Music |
Tidal |
Individual |
R$ 16,90 |
R$ 16,90 |
R$ 16,90 |
R$ 16,90 |
R$ 16,90 |
R$ 16,90 a R$ 29,70 |
Familiar |
R$ 26,90 |
R$ 26,90 |
R$ 24,90 |
R$ 25,50 |
R$ 25,90 |
R$ 25,35 a R$ 50,80 |
Spotify
Talvez o mais conhecido aplicativo de streaming de músicas, o Spotify oferece a possibilidade de os usuários utilizarem o app de forma gratuita (com funções limitadas) ou contratando assinaturas específicas que saem a partir de R$ 16,90 para o plano individual. Estudantes universitários pagam meia.
Uma das grandes vantagens do Spotify é que o serviço quase sempre conta com promoções interessantes que garantem o uso gratuito por um determinado período de tempo.
Atualmente é possível usufruir da assinatura Premium por 60 dias gratuitos. Nela, o usuário foge das propagandas, pode realizar o download das músicas para ouvir desconectado e também conta com o uso irrestrito do aplicativo (no plano gratuito não é possível escolher uma música específica dentro de um determinado álbum, por exemplo).
Fora isso, o serviço já se tornou uma espécie de rede social. Você pode seguir seus amigos do Facebook também no app e conferir o que eles estão escutando em tempo real. E pode, também, usar o app para ouvir e baixar Podcasts, alguns até exclusivos do aplicativo.
Deezer
Após um rápido cadastro feito diretamente com a conta do Facebook, basta escolher os gêneros que mais lhe agradam (processo que vai ajudar o Deezer a selecionar melhor as músicas que você poderá gostar de escutar) e pronto.
Uma possibilidade interessante é que o serviço oferece a opção “fade”. O efeito faz com que a música tenha o volume diminuído quando estiver perto do fim para que haja uma sensação de interrupção menor ao mudar de música.
A assinatura Premium sai por R$ 16,90 por mês (estudantes pagam meia) e as vantagens em relação ao plano gratuito são praticamente as mesmas do plano pago do Spotify, mas com a diferença de que o áudio é transmitido com mais qualidade na assinatura paga do que no plano gratuito.
Quem é cliente da operadora TIM pode usufruir do Deezer com desconto: R$ 15,39 ao mês para clientes pós-pago e R$ 4,90 por semana para clientes pré e controle. Tem ainda o Deezer HiFi, que usa a tecnologia de mesmo nome para transmitir áudio pela internet sem perda de qualidade. O plano custa R$ 33,80 ao mês.
Apple Music
Diferentemente do que muita gente pode pensar, o Apple Music funciona normalmente para smartphones Android. A grande diferença em relação aos seus concorrentes descritos acima é que o serviço não permite que o usuário usufrua de uma versão limitada de forma gratuita.
A boa notícia é que novos cadastros ganham três meses gratuitos de uso na assinatura individual. Se você não tem interesse em permanecer com os serviços depois da promoção, se lembre de realizar o cancelamento antes do vencimento.
O Apple Music também tem programas originais, shows e conteúdo exclusivo, além de uma rádio completa, com curadoria humana, chamada Beats 1. É o serviço com o plano familiar mais barato entre todas as opções. E, como os concorrentes, este também oferece “meia entrada” para universitários.
YouTube Music
O YouTube Music chegou ao Brasil em 2018. Ele vem para ocupar o lugar do Google Play Música, que continua ativo. Se você assinar um, ganha acesso ao outro. E se assinar o YouTube Premium, leva os dois e também a versão sem anúncios e com downloads do site de vídeos.
O YouTube Music é dividido em três abas, com recomendações personalizadas na primeira, clipes em alta na segunda e biblioteca de faixas e artistas salvos (e baixados) na terceira. O diferencial é que o serviço também permite transmitir apenas o áudio de vídeos musicais do YouTube, o que torna o catálogo ainda maior.
O aplicativo também oferece uma opção de fazer o download automático de uma lista de reprodução (a Mixtape) com até 100 músicas, atualizadas diariamente de acordo com o histórico e o gosto musical dos usuários.
É possível usar o YouTube Music de graça, mas com restrições. Não dá, por exemplo, para fazer o download de faixas sem pagar mensalidade. Além disso, o serviço na versão gratuita tem anúncios e não permite ouvir em segundo plano e nem com a tela desligada.
Tidal
Tidal é o serviço de streaming de músicas criado pelo rapper Jay-Z. Ele chegou ao país em 2015 e hoje conta com uma parceria com a operadora Vivo. Clientes podem pagar R$ 16,90 por mês, dependendo do plano de pagamento. Estudantes pagam meia.
Atualmente, o serviço traz mais de 35 milhões de músicas e cerca de 85 mil clipes em HD em seu acervo. Usuários podem acessar essas canções por meio de dois planos. O plano de entrada oferece áudio em formato aac com taxa de 320 kbps.
O plano Tidal HiFi, por sua vez, permite que o usuário ouça todo o acervo do site em formato Lossless, sem compressão ou perda de qualidade, por R$ 33,80 por mês. O próprio Jay Z, no entanto, já declarou que o plano só é recomendado para usuários que possuam equipamento de som de alta qualidade.
O Plano Familiar permite que até cinco pessoas compartilhem uma única assinatura, que sai por R$ 25,35 pelo pacote padrão ou R$ 50,80 pela versão em alta qualidade.
Amazon Music
O mais novo a chegar ao Brasil é o Amazon Music, que estreou no país em setembro de 2019. Ele conta com mais de 50 milhões de músicas, playlists personalizadas e feitas com curadoria contando com artistas brasileiros e internacionais.
O plano padrão custa R$ 16,90 por mês, enquanto o familiar sai por R$ 25,90 e permite que até seis pessoas compartilhem a mesma assinatura. Assinantes do Amazon Prime ganham acesso a 2 milhões de canções do acervo do Music.