Acelerador de partículas brasileiro produz suas primeiras imagens

O Sírius, como é conhecido, vai permitir fazer pesquisas científicas mais rapidamente e com resultado muito mais preciso
Roseli Andrion23/12/2019 19h52, atualizada em 23/12/2019 20h10

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O acelerador de partículas Sírius acaba de produzir as primeiras imagens de microtomografia de raio-x. Para isso, foram usadas duas amostras: uma rocha com a mesma formação do pré-sal e o coração de um camundongo.

Elas foram obtidas em 16 e 17 de dezembro no complexo do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, onde o equipamento está instalado. O Sírius é o único acelerador de partículas de 4ª geração do hemisfério sul e o segundo do mundo nessa categoria.

Com essas primeiras imagens, vai ser possível fazer os ajustes necessários para que a luz síncrotron – que é produzida pelo equipamento – atinja a qualidade exigida para a realização de experimentos científicos de alto nível. Segundo a pesquisadora Nathaly Archilha, “esse é um importante marco no projeto, porque permite comprovar que o equipamento está funcionando bem”.

Segundo ela, no acelerador antigo do CNPEM, o UVX, a tomografia de raio-x de uma rocha demorava cerca de uma hora. “No Sírius, vamos fazer em um segundo a mesma medida. Basicamente é uma melhor resolução espacial, você consegue estudar características menores da sua amostra e de forma muito mais rápida.”

A equipe do Olhar Digital visitou o Sírius e produziu um material muito interessante para você. A primeira parte dele, pode ser vista neste link. Acompanhe os outros episódios da série em breve!

Fonte: Agência Brasil
Colaboração para o Olhar Digital

Roseli Andrion é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital