A humanidade só tem mais 1 mil anos de existência, alerta Stephen Hawking

Renato Santino17/11/2016 20h01

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O físico Stephen Hawking tem previsões pouco otimistas para o futuro da humanidade que justificam a necessidade de começarmos a colonizar Marte e outros planetas. Segundo ele, a extinção da raça humana não deve demorar mais do que 1 mil anos para acontecer.

A declaração foi dada durante um discurso na universidade de Oxford, no Reino Unido, no qual ele afirmou que a humanidade não deve sobreviver mais um milênio se não encontrar uma forma de “escapar do nosso frágil planeta”. “Precisamos continuar a ir para o espaço pelo futuro da humanidade”, ele afirma, lembrando aos estudantes para que “continuem olhando para as estrelas, e não para seus pés”.

Aos 74 anos, Hawking é um pessimista em relação ao futuro da raça humana e já deu várias declarações reafirmando seu ponto de vista. Entre as ameaças que ele já citou estão o desenvolvimento de armas biológicas como vírus geneticamente modificados ou guerras nucleares. Até mesmo a evolução da inteligência artificial já foi apontada um risco em potencial.

Se Hawking estiver certo, no entanto, é bom a humanidade começar a agir rápido, porque até o momento a única opção viável de planeta colonizável é Marte, pela proximidade e similaridades com a Terra. Mesmo assim, o planeta vermelho ainda é extremamente hostil e tem diversas formas diferentes de matar os seres humanos que lá pisarem.

A NASA tem trabalhado para descobrir outros possíveis planetas fora do nosso Sistema Solar que seriam mais parecidos com o nosso mundo. Não é uma missão fácil, já que mesmo as estrelas mais próximas da Terra estão a anos-luz de distância, fazendo com que a viagem até elas possa demorar décadas com a tecnologia atual.

Soma-se a isso o fato de que os planetas que orbitam estas estrelas precisam estar a uma distância muito específica, chamada de “Zona Cachinhos Dourados” (nós não inventamos isso). O conceito se refere ao ponto em que o planeta não está longe o bastante do astro para que sua água congele, nem perto o bastante para evaporar, mantendo uma temperatura amena ideal para a existência de água líquida.

Isso não quer dizer que planetas ideais não existam. Recentemente, o programa Kepler da NASA descobriu o Proxima B, um exoplaneta de tamanho similar ao da Terra orbitando na Zona Cachinhos Dourados de Proxima Centauri, a 4,2 anos-luz de nós, o que é pouco em escala espacial, mas ainda é distante demais para uma viagem. Ainda assim, é a melhor esperança até o momento.

Via Business Insider

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital