A 99 anunciou nesta quarta-feira (2) duas novidades para sua carteira digital, a 99Pay. A primeira é uma expansão da área de atuação: o serviço foi lançado em julho deste ano, inicialmente em quatro cidades: Campinas (SP), Piracicaba (SP), São José dos Campos (SP) e Curitiba (PR). A partir desta quinta-feira (3) estará disponível também em Londrina (PR), Maringá (PR), Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT) e Uberlândia (MG).
A segunda novidade é que os fundos armazenados na carteira passam a ter rendimento de 220% do CDI. Atualmente a rentabilidade do CDI é de cerca de 1,9% ao ano, ou seja, um depósito na 99Pay pode render 4,18% ao ano. Para comparação, a estimativa é que a poupança renda 1,4% ao ano em 2020. Concorrentes como o PicPay oferecem rentabilidade de 210%, enquanto bancos como o Nubank oferecem 100%.
Em entrevista à Época Negócios o diretor da 99Pay, Maurício Orsolini Filho, afirmou: “Com a carteira digital a gente consegue gerar uma cadeia de valor e a rentabilidade conversa com nossa estratégia de fazer o dinheiro render mais”.
Pautados pelos usuários
Segundo ele, todos os novos recursos do 99Pay são fruto de pesquisas com usuários: “Vamos customizando, ouvindo o usuário e vamos atualizando com o tempo. Começamos com pagamentos mais básicos como as corridas, o 99Food e os boletos. E fomos ouvindo os usuários para entender o andamento do serviço”, diz.
Além disso, algumas funções que estavam operando em um programa piloto agora estarão disponíveis em todos os locais onde o 99Pay atua. São elas a Recarga na Corrida, que permite a um usuário adicionar dinheiro à sua carteira digital entregando o valor em espécie a um motorista, o Troco na Carteira, no qual o troco de uma corrida paga em dinheiro pode ser transferido para a carteira digital, e as transferências diretas entre os usuários, sem taxas.
Maurício afirma que a adoção do serviço ultrapassou a meta interna. “Esperamos que isso cresça, eduque as pessoas para a digitalização e, com o rendimento, mostre que faz sentido usar o serviço. Isso agrega valor, no sentido econômico mesmo”.
Fonte: Época Negócios