Na última quinta-feira (7), a Zoom Technologies, companhia dona do aplicativo de videoconferências Zoom, avançou no quesito segurança ao comprar a startup Keybase, que trata de soluções de criptografia para plataformas.
“Essa aquisição marca um passo essencial para a Zoom à medida que tentamos cumprir com o desejo de criar uma plataforma de comunicação em vídeo verdadeiramente privada, que possa ser escalada a milhões de participantes, ao mesmo tempo em que tem a flexibilidade para dar suporte à variada gama de usos do Zoom”, afirmou Eric Yuan, CEO da Zoom, em anúncio oficial.
Em meio à pandemia de coronavírus e ao consequente isolamento social, a Zoom viu a demanda de seu serviço crescer exponencialmente. Contudo, devido a falhas de segurança, a companhia e seu aplicativo receberam críticas, ainda mais após a mentira de que sua plataforma possuía criptografia de ponta a ponta.
De acordo com os documentos da compra, a Keybase continuará com o mesmo nome, mas como uma subsidiária da Zoom. Agora, Max Krohn, cofundador da Keybase, será o responsável por liderar o time de engenharia de software da Zoom.
Paralelamente, Letitia James, procuradora-geral de Nova York, nos Estados Unidos, anunciou um acordo com a Zoom para garantir privacidade aprimorada para contas educacionais, além de atualizações constantes acerca da política que analisa condutas abusivas.
Por ora, a Zoom divulgou que já está preparando um projeto preliminar de sua política de criptografia, o qual deve ser lançado no dia 22 de maio. Na ocasião, a empresa planeja reunir especialistas da área e usuários, a fim de utilizar os feedbacks de ambos os lados para a versão final.
Via: Reuters