Nesta segunda-feira (9), o YouTube Music anunciou uma nova função para seus usuários. Já conhecido pelo público de outros serviços de streaming musical, o “Meu Mix” é uma ferramenta que cria listas de reprodução com base nos gostos e interesses dos assinantes.

Similar ao “misturas diárias” do Spotify, a nova ferramenta atualiza listas de reprodução com artistas diversos, a partir de cantores que a pessoa já acompanha. Essa playlist mistura músicos favoritos com outros parecidos para apresentar novos artistas ao usuário.

A função está disponível na tela inicial da nova versão aplicativo e, segundo a empresa, o próprio app gera sete listas de reprodução, que estarão sempre à disposição dos usuários.

“Escolha sua vibe e aperte ‘play’ para ouvir horas de música que combinam algumas de suas músicas favoritas com novas favoritas”, diz a empresa.

ReproduçãoServiços de streaming musical somam mais de 400 milhões de assinantes no mundo; Spotify é o mais popular. Foto: Burdun Iliya/Shutterstock

Atualização do app traz outras novidades

A função chega junto a uma reformulação do aplicativo do YouTube Music. Agora, o app conta com uma barra de atividades que fornece acesso fácil a playlists musicais para cada momento específico do dia.

Também na página inicial, são 4 tipos de playlist indicadas para cada momento do dia: treino, concentração, relaxamento e deslocamentos diários.

Assim, dependendo do que o usuário estiver fazendo, basta acessar o aplicativo e selecionar a lista musical indicada para aquela atividade.

YouTube Music perde para concorrentes

Uma pesquisa da MIDiA Research, divulgada em junho deste ano, mostrou que, entre os serviços de streaming de músicas, o mais usado no mundo é o Spotify, com mais de 32% do mercado.

A lista segue com o Apple Music em segundo lugar; Amazon em terceiro; Tencent em quarto; e, por fim, o YouTube Music, na quinta posição, tendo uma fatia de 6% dos assinantes.

O relatório sugere que uma mudança de estratégia do YouTube Music, focando no público mais jovem, poderia fazer a plataforma crescer e até superar os concorrentes.

Fonte: TechCrunch