O ano de 2016 ficou marcado pelas eleições nos Estados Unidos e o impacto que a internet – especialmente a disseminação de informações falsas – tiveram nelas. Redes sociais como YouTube, Facebook e Twitter (principais meios de propagação) foram muito cobradas pela falta de ações concretas para impedir isso.

Com novas eleições chegando, o YouTube anunciou que irá remover conteúdo relacionado a ao pleito que viole suas diretrizes de comunidade, como vídeos manipulados, que visam enganar as pessoas sobre a votação ou que contenha informações falsas relacionadas aos requisitos técnicos de elegibilidade para candidatos.

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“Nos últimos anos, aumentamos nossos esforços para tornar o YouTube uma fonte mais confiável de notícias e informações, além de uma plataforma aberta para um discurso político saudável”, afirmou em comunicado a vice-presidente de assuntos governamentais e políticas públicas da empresa, Leslie Miller.

A plataforma irá ainda fechar canais que tentem se passar por outra pessoa ou canal, para ocultar sua associação com um ator do governo e aumente artificialmente o número de visualizações, curtidas, comentários ou outras métricas.

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“Para combater operações de influência coordenada estrangeira e doméstica que buscam interferir nos processos eleitorais, coordenamos estreitamente com o Grupo de Análise de Ameaças (TAG) do Google para identificar maus atores e encerrar seus canais e contas”, afirma a executiva do YouTube. Da mesma forma, a plataforma selecionou canais para servirem como fontes “autorizadas”, que irão ter preferência nos resultados de pesquisa e nos painéis “assistir a seguir”.

De acordo com a empresa, o conteúdo que viola as diretrizes da comunidade “é uma fração de 1% do que é assistido no YouTube nos EUA”. Desde janeiro de 2019, a plataforma afirma que alterou seu sistema de recomendações para limitar a disseminação de informações erradas e conteúdo de fronteira prejudicial. “O resultado é uma queda média de 70% no tempo de exibição desse conteúdo, proveniente de recomendações não assinadas nos EUA”.

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Via: YouTube