A Xiaomi está enxugando a oferta de smartphones no mercado brasileiro. A fabricante chinesa vem retirando alguns modelos de sua linha de vendas – e não se trata de uma troca de mostruário. Se, antes, a Xiaomi contava com 23 aparelhos distintos, o varejo nacional a partir desta terça-feira (20) passará a contar com “apenas” 12.
Não há um prazo definitivo para que a descontinuidade seja efetivada, já que a Xiaomi informou que a medida vem sendo implementada aos poucos. Alguns modelos, porém, já constam como esgotados nas lojas online oficiais – isso, quando são listados na busca.
Imagem da inauguração da primeira loja da Xiaomi no Brasil, em 2019. Foto: Olhar Digital/Reprodução
Os modelos a serem retirados do mercado são:
- Mi 9 SE
- Mi 9T
- Mi 8 Lite
- Mi A3
- Pocophone F1
- Redmi 7
- Redmi 7A
- Redmi Go
- Redmi Note 6 Pro
- Redmi Note 7
- Redmi Note 8
Paralelo a isso, a Xiaomi, por meio de sua distribuidora DL Eletrônicos, também confirmou os modelos que ficarão disponíveis:
- Poco X3 NFC
- Mi Note 10
- Mi 9
- Redmi 8A
- Redmi 8
- Redmi Note 8 Pro
- Redmi 9A
- Redmi 9C
- Redmi 9
- Redmi Note 9
- Redmi Note 9S
- Redmi Note 9 Pro
Lançado recentemente pela Xiaomi, o PocoX3 é um dos aparelhos que a empresa seguirá vendendo no Brasil. Foto: Alvaro Scola Neto/Olhar Digital
Do velho ao novo
A Xiaomi informou que a descontinuidade é um processo natural, e deve abrir espaço para a entrada de novos produtos, com tecnologia mais avançada. Atualmente, a fabricante chinesa conta com suas operações de venda online, além de cerca de 5 mil pontos de venda por todo o Brasil e duas lojas de grande porte oficiais – estas, nos shoppings Center Norte e Ibirapuera, em São Paulo.
Vale citar que alguns dos pontos de venda também trabalham com modelos importados – ou seja, os aparelhos que deixam o Brasil ainda poderão ser adquiridos por este método. Porém, tais smartphones não contarão com suporte oficial e assistência técnica assegurada por garantia, além de ter uma flutuação de preço maior considerando a variação do dólar frente ao real.
Desde fevereiro, a Xiaomi vem flertando com a ideia de instalar uma operação de fábrica no Brasil – o que deve, em tese, baratear o preço dos produtos nas lojas. Entretanto, esse plano ainda não foi concretizado.
Fonte: Uol