Xiaomi descontinua Redmi Note 8, Mi 9T e outros nove aparelhos no Brasil

Com a chegada do PocoX3, fabricante chinesa está reduzindo disponibilidade de seus aparelhos; antes com 23 modelos, Xiaomi agora contará com 'apenas' 12 deles no varejo nacional
Rafael Arbulu20/10/2020 13h38, atualizada em 20/10/2020 14h04

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A Xiaomi está enxugando a oferta de smartphones no mercado brasileiro. A fabricante chinesa vem retirando alguns modelos de sua linha de vendas – e não se trata de uma troca de mostruário. Se, antes, a Xiaomi contava com 23 aparelhos distintos, o varejo nacional a partir desta terça-feira (20) passará a contar com “apenas” 12.

Não há um prazo definitivo para que a descontinuidade seja efetivada, já que a Xiaomi informou que a medida vem sendo implementada aos poucos. Alguns modelos, porém, já constam como esgotados nas lojas online oficiais – isso, quando são listados na busca.

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Imagem da inauguração da primeira loja da Xiaomi no Brasil, em 2019. Foto: Olhar Digital/Reprodução

Os modelos a serem retirados do mercado são:

  • Mi 9 SE
  • Mi 9T
  • Mi 8 Lite
  • Mi A3
  • Pocophone F1
  • Redmi 7
  • Redmi 7A
  • Redmi Go
  • Redmi Note 6 Pro
  • Redmi Note 7
  • Redmi Note 8

Paralelo a isso, a Xiaomi, por meio de sua distribuidora DL Eletrônicos, também confirmou os modelos que ficarão disponíveis:

  • Poco X3 NFC
  • Mi Note 10
  • Mi 9
  • Redmi 8A
  • Redmi 8
  • Redmi Note 8 Pro
  • Redmi 9A
  • Redmi 9C
  • Redmi 9
  • Redmi Note 9
  • Redmi Note 9S
  • Redmi Note 9 Pro

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Lançado recentemente pela Xiaomi, o PocoX3 é um dos aparelhos que a empresa seguirá vendendo no Brasil. Foto: Alvaro Scola Neto/Olhar Digital

Do velho ao novo

A Xiaomi informou que a descontinuidade é um processo natural, e deve abrir espaço para a entrada de novos produtos, com tecnologia mais avançada. Atualmente, a fabricante chinesa conta com suas operações de venda online, além de cerca de 5 mil pontos de venda por todo o Brasil e duas lojas de grande porte oficiais – estas, nos shoppings Center Norte e Ibirapuera, em São Paulo.

Vale citar que alguns dos pontos de venda também trabalham com modelos importados – ou seja, os aparelhos que deixam o Brasil ainda poderão ser adquiridos por este método. Porém, tais smartphones não contarão com suporte oficial e assistência técnica assegurada por garantia, além de ter uma flutuação de preço maior considerando a variação do dólar frente ao real.

Desde fevereiro, a Xiaomi vem flertando com a ideia de instalar uma operação de fábrica no Brasil – o que deve, em tese, baratear o preço dos produtos nas lojas. Entretanto, esse plano ainda não foi concretizado.

Fonte: Uol

Colaboração para o Olhar Digital

Rafael Arbulu é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital