Os bilhetes com QR Code disponíveis em sete estações do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) ganharam novo horário de vendas: agora, eles podem ser adquiridos das 8h às 20h (antes, era das 9h às 16h) — não há limitação no horário de uso. O objetivo é melhorar o atendimento aos passageiros, que têm recebido bem a novidade.

Nos primeiros dez dias do projeto-piloto, foram vendidos 31.400 bilhetes com QR Code. A maioria é comprada nas bilheterias (90,2%), mas há que use as máquinas de autoatendimento (6,8%) e o aplicativo VouD (3,1%), que está disponível para Android e iOS.

Nas bilheterias, o pagamento deve ser feito em dinheiro. Quem optar pelas máquinas de autoatendimento pode pagar com cartão de débito. Já a compra pelo app pode ser feita com cartão de crédito — em breve, um serviço de navegação gratuita no VouD vai estar disponível para quem quiser usar o app sem gastar seu pacote de dados. Os testes vão até 18 de outubro.

Depois de comprar o código, basta passar o bilhete impresso ou a tela do celular nos bloqueios específicos das estações que têm catracas com leitores de QR Code. São elas: Autódromo (Linha 9-Esmeralda), Tamanduateí (Linha 10-Turquesa), Dom Bosco (Linha 11-Coral) e Aeroporto-Guarulhos (Linha 13-Jade), São Judas (Linha 1-Azul), Paraíso (linha 1-Azul e 2-Verde) e Pedro II (Linha 3-Vermelha). Cada unidade tem dois bloqueios com o validador.

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Aproximação deve chegar em breve

Alexandre Baldy, secretário dos Transportes Metropolitanos, diz que os resultados dos dez primeiros dias de testes foram excelentes. “Além do QR Code, estamos estudando outras alternativas para modernizar o sistema de pagamento de tarifas a fim de proporcionar mais comodidade e segurança aos passageiros e reduzir custos operacionais.”

Uma das próximas novidades deve ser o sistema de pagamento por aproximação (Near Field Communication – NFC), que já está disponível em 12 linhas de ônibus da capital paulista em forma de testes. Durante o lançamento do projeto nos ônibus municipais, João Pedro Paro, presidente da Mastercard para o Brasil e o Cone Sul, adiantou que a tecnologia deve estar disponível, em breve, nos transportes metropolitanos de São Paulo. A empresa opera o mesmo sistema atualmente na carioca SuperVia.