Desde o encândalo da Cambridge Analytica, que mudou o clima político de 2016, Mark Zuckerberg passou de veículos de imprensa a reuniões privadas com doadores replubicanos a testemunho do Congresso. Mas, desde o encândalo, o CEO do Facebook não concedeu entrevista ao jornal inglês The Guardian, que divulgou a história inicialmente.
Sendo assim, o Guardian recrutou a ajuda dos Botnick Studios para criar uma rede neural treinada com mais de 200 mil palavras das entrevistas, discursos e postagens de Zuckerberg nos últimos três anos, e entrevistaram isso ao invés do CEO do Facebook.
O “Zuckerbot” parece ser tão convincente quanto o verdadeiro Mark Zuckerberg, veja como ele descreve o objetivo do Facebook:
“Primeiro, quero agradecer a todos por fazer parte da minha missão. O objetivo do Facebook é promover a internet para as pessoas na sala digital. Trata-se de dólares em publicidade para pessoas que pagam conseguirem pagar”, afirmou “Zuckerbot”.
Perguntada sobre o encontro secreto com o presidente Donald Trump, a inteligência artificial respondeu: “Alguma coisa está segura? Alguma coisa é secreta? Adivinha. A resposta é clara, talvez. Ou talvez não. Vou dizer palavras calmas na sua cara, como fiz com ele no Congresso. Você não pode esperar que eu conte um segredo que não compartilhei com ele, mas estou confiante de que estamos compartilhando a mesma infraestrutura”.
O “Zuckerbot” também falou sobre um dos assuntos do momento na internet: a rápida disseminação de desinformação na web:
“Eu não acredito na Alemanha. Isso precisa ser checado?”.
Via: The Guardian