O “Transport for London”, órgão regulador de transporte da cidade de Londres, rejeitou na segunda-feira a oferta da Uber de renovar sua licença para operar na capital britância por mais cinco anos. O órgão negou a proposta da Uber por questões de segurança, alegando que “a empresa não está adequada corretamente”.

O TfL (Transport for London) disse que uma mudança no sistema da empresa permitiu que motoristas carregassem suas fotos nas contas de outros motoristas, o que significa que eles poderiam fazer corridas no lugar do motorista chamado. Isso teria ocorrido em, pelo menos, 14 mil viagens.

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A Uber já afirmou que vai decorrer da decisão. O processo deve incluir uma ação judicial e poderá se arrastar por diversos meses, o que vai permitir que os 45 mil motoristas na cidade continuem operando durante esse período, apesar de a licença vencer nesta segunda (25).

A empresa de transportes por aplicativo disse que a decisão é “extraordinária e errada”. Jamie Heywood, chefe da Uber no norte e no leste da Europa, afirmou que: “Nos últimos dois meses, fizemos uma auditoria em cada motorista de Londres e reforçamos nossos processos. Temos um sistema robusto para confirmar a identidade dos motoristas, e em breve apresentaremos um novo processo de reconhecimento facial”.

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Já o TfL garantiu que identificou um “padrão de falhas por parte da companhia, incluindo diversas brechas que colocaram os passageiros e sua segurança em risco. Apesar de tratar de algumas dessas questões, o TfL não tem confiança de que problemas do tipo não vão ocorrer novamente no futuro, o que nos leva a concluir que a companhia não está adequada para operar no momento”.

O CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, tuitou criticando a decisão: 

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“Entendemos que somos cobrados em alto nível, como deveríamos. Mas a decisão do TfL está errada. Nos últimos dois anos, mudamos fundamentalmente a maneira como operamos em Londres. Chegamos muito longe – e vamos continuar, para o milhões de pilotos e pilotos que confiam em nós”, disse Khosrowshahi.

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Via: Cnet