O Twitter revelou na quinta-feira (10), que pode remover posts com resultados eleitorais não verificados ou falsos. A ação faz parte do esforço da rede social para proteger sua plataforma de fake news que possam interferir nas eleições dos Estados Unidos, marcadas para 3 de novembro.

“Nós vamos rotular ou remover informações falsas, ou ilusórias, que possam diminuir a confiança do público em relação ao processo eleitoral”, afirmou a rede social.

A plataforma vem sofrendo pressões para lidar com os posts do presidente Donald Trump que põem em cheque o sistema eleitoral americano. O líder do país possui 85,8 milhões de seguidores na rede social.

Analistas sugerem que Trump pode rejeitar o resultado das eleições, desmerecendo o processo, e se recusar a deixar a Casa Branca.

Tanto Twitter quanto Facebook já rotularam publicações do presidente como falsas, o que despertou a ira de Trump.

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O Twitter é uma das ferramentas favoritas do presidente Donald Trump. Ele possui 85,8 milhões de seguidores na rede social. Créditos: Rafapress/Shutterstock

Proteção da democracia

A nova política parece fortalecer esse processo de verificação de informações e continuar um esforço que a empresa definiu como “de proteção da democracia’.

“Informações falsas e confusas que possam causar confusão sobre leis e regulamentos de um processo civil ou que possam contestar a validade do próprio processo, como, por exemplo: armação eleitoral e adulteração de cédulas, também serão rotulados ou excluídos”, publicou a rede social.

A equipe de segurança do Twitter afirmou que aplicará as novas políticas de forma rígida. “Nós não permitiremos que nossa plataforma seja utilizada para abusar os processos cívicos, principalmente as eleições. Qualquer tentativa – seja nos Estados Unidos ou em território estrangeiro – será confrontada com as nossas regras, aplicadas de maneira igual para todos os usuários”, disse a companhia.

A nova política do Twitter também deverá ser aplicada nas eleições municipais brasileiras, que estão programadas para 15 de novembro.

Fonte: Yahoo