A API v2 é a primeira reconstrução completa da API do Twitter desde 2012, quando a empresa começou a limitar a ferramenta para os desenvolvedores de aplicativos de terceiros. Com o lançamento, a rede social está tornando a ferramenta mais acessível para acadêmicos, empresas e principalmente desenvolvedores.

A novidade foi anunciada em julho, mas como a notícia foi seguida de um dos maiores ataques hacker da história da rede social, o Twitter decidiu adiar o lançamento para este mês.

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A partir de agora, apps do Twitter feitos por terceiros, como o Tweetbot e Twitterrific, podem começar a integrar novos recursos. A empresa agora oferece recursos ausentes há muito tempo para os desenvolvedores, incluindo encadeamento de conversas (threads), resultados de enquetes em tweets, fixação de tweets em perfis, filtragem de spam e mais recursos. 

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Nova API do Twitter traz avanços em pesquisas sociais e mais novidades para apps de terceiros. Créditos: Unsplash/Reprodução. 

O Twitter está reorganizando seu acesso à API em níveis. O nível básico e gratuito foi lançado ontem, e limita quantas solicitações de APIs os desenvolvedores podem fazer. A empresa está chamando o segundo nível de ‘elevado’, sem as mesmas restrições, mas que terá custos aos usuários (ainda não informados). Contudo, o Twitter disse que 80% dos desenvolvedores terão necessidades atendidas pelo nível básico, que é gratuito. 

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Benefícios para pesquisadores

A API v2 é mais do que um incentivo para desenvolvimento de aplicativos de terceiros. Uma variedade de empresas e serviços dependem do acesso aos dados do Twitter, incluindo empresas de análise como Spiketrap e Social Market Analytics, bots de uso único como o House of Lords Hansard e ferramentas avançadas como TweetDelete, Block Party e Tokimeki.  

O Twitter também oferece uma fonte de dados rica para pesquisadores que estudam tendências sociais em grande escala. Eles usam a API do Twitter para várias linhas de pesquisa, analisando desde níveis de inundação de tweets até a propagação do discurso de ódio online.

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Fonte: The Verge