Twitter é acusado de violar direitos humanos ao não proteger as mulheres

Redação21/03/2018 16h00, atualizada em 21/03/2018 16h20

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O Twitter está sendo acusado pela Anistia internacional de violar os direitos humanos ao não proteger os direitos das mulheres. Conforme relata o TechCrunch, a ONG publicou um relatório que detalha as falhas da rede social em garantir a segurança online e evitar a violência e o abuso contra as mulheres.

A organização entrevistou 86 mulheres do Reino Unido e dos EUA para criar o relatório “#ToxicTwitter: Violence and abuse against women online” e identificou que o Twitter não respeita os direitos das mulheres ao não “investigar e responder a denúncias de violência e abuso de maneira transparente”.

A pesquisadora de tecnologia e direitos humanos do grupo, Azmina Dhrodia, afirma que “o fracasso do Twitter em aplicar de forma adequada e consistente suas próprias políticas está levando as mulheres a se calarem ou se autocensurarem online”.

Recentemente, o Twitter implementou políticas destinadas a abordar o discurso de ódio e assédio sexual. Tanto que o CEO, Jack Dorsey, disse publicamente que a empresa está procurando ajuda para tratar de questões relacionadas à segurança. No entanto, a Anistia Internacional alega que a rede social se recusou a fornecer à organização dados sobre como a empresa responde a denúncias de violência e abuso.

A organização ainda afirma que o fato de o Twitter não ser inconsistente na aplicação de políticas e por não esclarecer o que é e o que não é aceitável na plataforma, está promovendo um ambiente hostil.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital