Desde que as televisões HD começaram a conquistar o seu espaço, muito itens e funções relacionadas a sua tecnologia também passaram por diversas evoluções. E isso, é claro, não diz respeito apenas ao tipo de display utilizado, mas de outras funções que também são realizadas por software.

Provavelmente, você já deve ter escutado o termo HDR para assistir a algum conteúdo ou tirar uma foto, mas você sabia que existem variações dele como o HDR10+? Para lhe ajudar a entender um pouco mais sobre esta tecnologia, confira este artigo do Olhar Digital mais sobre como ele funciona. 

Como funciona o HDR

Antes de entender quais são as vantagens que o HDR10+ funciona é necessário entender o funcionamento do HDR convencional. Começando a explicação pelo contraste, ele é a diferença entre o ponto branco mais claro e o ponto preto mais escuro, que uma TV é capaz de exibir. Confira o vídeo abaixo como a cor do céu acaba aparecendo diferente por conta do HDR aplicado.

A diferença vista no vídeo acima do canal “The HDR Channel” no YouTube é medida por uma unidade chamada “nits”, que TVs convencionais geralmente possuem o valor máximo entre 300 e 500 nits. Já uma televisão com o HDR é capaz de atingir em torno de 2.000 nits. Desta forma, é possível dizer que os equipamentos que contam com o HDR tentam alcançar uma qualidade no brilho e contraste para melhorar as suas imagens, o que as deixam um pouco mais próxima da realidade, mesmo sendo um jogo como o The Last of Us, que é o game exibido.

O que é o HDR 10+

Assim como o seu próprio nome sugere, o HDR10+ é uma evolução clara do HDR, que possui até mesmo outra variação chamada de HDR10. Uma de suas maiores diferenças, por exemplo, fica por conta de ele ser capaz de atingir 4.000 nits.

Não apenas isto, outro ponto importante e que também é um diferencial, é pela maneira que o HDR10+ manipula a informação das imagens, que ocorre de forma completamente dinâmica, podendo se adaptar a situações diferentes. Na prática, isto significa que o HDR10+ consegue tratar cada quadro de uma imagem com suas cores, fazendo os ajustes otimizados de brilho e contraste, resultando em uma imagem ainda menos saturada do que é visto com o HDR e o HDR10.

No vídeo acima disponibilizado no canal HDTVTest pelko YouTube, os filmes “Journey to The South Pacific and A Beautiful Planet from Mill Creek Entertainment” são exibidos lado a lado em uma televisão com o HDR10+ e a outra sem. Apesar das mudanças na maior parte do tempo serem sutis, perto do 4 minutos e 30 segundos de vídeo, você consegue notar diferenças no que diz respeito aos desenhos que estampam as camisas das pessoas que aparecem.

O que é preciso para executar o conteúdo em HDR10+

Assim como as outras tecnologias, é claro que existem alguns requisitos para que você possa executar conteúdo com o HDR10+. Veja quais são eles:

  • Uma televisão que tenha o suporte ao HDR10+;
  • Conteúdo compatível e codificado para o HDR10+ e um dispositivo capaz de fazer a sua leitura como um reprodutor de Blu-Ray ou certos seriados do Amazon Prime Video;
  • Um cabo HDMI que seja no mínimo 2.1.

Modelos de TVs compatíveis

Apesar de a tecnologia do HDR10+ ser mais recente, já é possível encontrar aparelhos no Brasil, que já contam com ela. Veja alguns modelos:

  • Smart TV Philips 8804, 7504, 7304;
  • De acordo com o site da Samsung, todas as Smart TVs UHD de 2017 em diante contam com ela, desde que o aplicativo utilizado, como o Amazon Prime traga esse suporte.

Agora, você já sabe tudo o que precisa para começar a aproveitar os conteúdos que já contam com a tecnologia do HDR10+.