O presidente Donald Trump fez uma acusação séria contra o Google. Segundo post do governante norte-americano no Twitter, a gigante da tecnologia teria manipulado votos a favor de Hillary Clinton nas eleições presidenciais de 2016.
Wow, Report Just Out! Google manipulated from 2.6 million to 16 million votes for Hillary Clinton in 2016 Election! This was put out by a Clinton supporter, not a Trump Supporter! Google should be sued. My victory was even bigger than thought! @JudicialWatch
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 19 de agosto de 2019
A acusação tem como base um relatório de Robert Epstein, do Instituto Americano de Pesquisa e Tecnologia Comportamental que, supostamente, analisou resultados das pesquisas de 95 pessoas durante os 25 dias precedentes às eleições. Ela concluiu que os resultados do Google tinham padrões de preferência pela candidata democrata.
Entretanto, existem muitas críticas em relação a esse relatório. Primeiramente, a pesquisa não parece ter uma base estatística muito forte. Além disso, o estudo não foi publicado em uma revista confíavel e sim, online, por uma agência privada sem fins lucrativos, que parece servir apenas para replicação de trabalhos de Epstein.
No início de agosto, Sundar Pichai, CEO do Google, foi até o Salão Oval para garantir que a empresa não tinha intenção de interferir ilegalmente com as eleições de 2020. Depois, no Twitter, o presidente dos EUA reproduziu a fala de um ex-engenheiro da gigante californiana, que disse que a empresa de tecnologia quer “garantir que Trump perca em 2020”.
…in 2020.” Lou Dobbs stated that this is a fraud on the American public. @peterschweizer stated with certainty that they suppressed negative stories on Hillary Clinton, and boosted negative stories on Donald Trump. All very illegal. We are watching Google very closely!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 6 de agosto de 2019
O Google respondeu às acusações rapidamente. “A declaração imprecisa deste pesquisador foi negada desde que foi feita em 2016. Como dissemos, nunca reorganizamos ou alteramos os resultados da pesquisa para manipular o sentimento político”.
Fonte: TechCrunch