Os EUA estudam banir o uso de aplicativos chineses de mídia social, incluindo o TikTok. Em entrevista à Fox News na segunda-feira (6), o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que a empresa têm compartilhado informações com o governo da China.

O diplomata foi além e “recomendou” que as pessoas só devem baixar o aplicativo “se quiserem suas informações privadas nas mãos do Partido Comunista Chinês”. 

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A declaração do secretário ocorre em meio às tensões da guerra comercial entre EUA e China, mas não se trata apenas de uma questão relacionada ao TikTok. O país também questiona o tratamento e combate à pandemia do novo coronavírus por parte dos asiáticos.

“Não temos maior prioridade do que promover uma experiência de aplicativo segura e protegida para nossos usuários. Nunca fornecemos dados de usuários ao governo chinês, nem o faríamos se solicitado”, declarou um porta-voz do TikTok em resposta ao comentário de Pompeo.

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Reprodução

Mike Pompeo, secretário de Estado norte-americano. Foto: Raul Arboleda / AFP / CP

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TikTok x China

O TikTok já havia dito anteriormente que opera separadamente de sua desenvolvedora ByteDance e que seus data centers estão todos localizados fora da China, ou seja, nenhum desses dados está sujeito às leis chinesas. Segundo a empresa, os dados dos usuários americanos são armazenados nos EUA, com um backup em Cingapura.

Além disso, a empresa também informou que sairá do mercado de Hong Kong em pouco tempo, após a criação de uma nova lei de segurança nacional da China, país que controla a região.

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O aplicativo, no entanto, também vem enfrentando obstáculos em outros países. Na semana passada, o governo indiano disse que proibiria o TikTok e outros aplicativos chineses no país conhecidos por representarem uma “ameaça à soberania e à integridade”.

Posicionamento oficial do TikTok enviado ao Olhar Digital

“O TikTok é liderado por um CEO americano, com centenas de funcionários e líderes-chave em segurança, produtos e políticas públicas nos EUA. Não temos outra prioridade senão promover uma experiência de aplicativo segura e confiável para nossos usuários. Nunca fornecemos dados dos usuários ao governo chinês e nem o faríamos se solicitado.”

Via: CNN