O aplicativo chinês TikTok atingiu a marca de 1,5 bilhão de downloads. Apenas neste ano, o app foi baixado 614 milhões de vezes, de acordo com informações da Sensor Tower. Lançado em 2016, a rede social tornou-se muito popular entre os jovens de todo o mundo.

Em questão de distribuição, o aplicativo é particularmente popular na China e na Índia, tendo alcançado 277,6 milhões de downloads nesse território somente em 2019. De acordo com diversos analistas, o retorno dado pelo programa chega na casa dos 175 milhões de dólares para seus criadores, através da App Store e do Google Play Store. A maior parte dessa receita vem de seu país natal, a China, com 48,3%. Em segundo lugar, vêm os Estados Unidos, que fornecem 35,7% do valor, seguidos de longe pelo Reino Unido, que colabora com meros 3,9%. Desse total, US$ 115,3 milhões entraram somente neste ano de 2019, como mostra o gráfico abaixo.

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Reprodução/Sensor Tower

Em relação ao mesmo período de 2018, o aplicativo criado pela ByteDance teve um crescimento de 6%, sendo o quarto app mais baixado do mundo, excluindo os serviços de jogos. O TikTok, que permite a gravação, edição e compartilhamento de vídeos curtos, ficou atrás apenas de WhatsApp e Facebook Messenger. Os números mantiveram o serviço acima de Facebook e Instagram na lista de downloads.

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A marca de um bilhão de downloads foi alcançada em fevereiro deste ano, com aproximadamente 31% do total de instalações advindas da Índia. Apesar disso, o TikTok é um aplicativo cercado de controvérsias, principalmente no que diz respeito ao armazenamento de dados de menores. No começo do ano, a empresa foi multada em US$ 5,7 milhões nos Estados Unidos.

Reprodução/Sensor Tower

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Além disso, o governo americano também investiga o TikTok pela censura de conteúdos sensíveis aos governantes da China, como os protestos em Hong Kong ou na Praça da Paz Celestial. O processo foi aberto após a aquisição do app Musical.ly pela empresa ByteDance. A possibilidade de dados do aplicativo serem armazenadas na China causa receio nos norte-americanos, principalmente em meio a uma guerra comercial entre os dois países.

Via: GizChina

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