Quem consome energia fora do horário de pico vai ter uma opção de economia a partir de 1º de janeiro. Isso porque entra em vigor a Tarifa Branca, que vai passar a valer para todas as unidades consumidoras de energia na baixa tensão do país (como residências, comércios e pequenas indústrias).
O modelo existe desde 2018, mas inicialmente estava disponível apenas para quem consumia mais de 500KW/h. Em 2019, foi liberado para consumos a partir de 250KW/h. E, em 2020, chega a todos os consumidores do país.
Isso quer dizer que, em dias úteis, o preço da energia será dividido em três faixas de horário: o horário de ponta (vermelho), a faixa “intermediária” (amarela), uma hora antes e uma hora depois do horário de ponta, e o horário fora de ponta (verde). Em feriados nacionais e fins de semana, o valor será sempre o de fora de ponta.
No horário de ponta a tarifa será a mais alta e no fora de ponta, a mais baixa. O horário de ponta varia de uma região para outra, mas, em geral, é entre 17h e 21h, com duração de três horas. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, é das 17h30 às 20h29. Já em Minas Gerais, começa às 17h e termina às 19h59, enquanto em Brasília vai das 18h às 20h59. É preciso consultar a concessionária local para mais informações.
Antes de optar pela Tarifa Branca, portanto, é importante que o consumidor conheça seu perfil de consumo. Para que a adesão seja vantajosa, os eletrodomésticos devem ser usados em horários diferentes – principalmente o chuveiro elétrico que consome mais energia.
A escolha deve ser formalizada na distribuidora, para que ela instale um medidor de energia que contabiliza o consumo nas diferentes faixas horárias. Países como Canadá, Austrália, Itália, França e Reino Unido já têm projetos semelhantes.