De acordo com o Grupo Banco Digital, a qualidade do ar é a maior causa ambiental de doenças e mortes prematuras. Por esse motivo, essa é uma das maiores preocupações dos governos e cientistas de todo o mundo, que reúnem dados para projetar estratégias de combate ao problema.

Mas, de acordo com Claudio Perrinello, CEO da startup PlanetWatch, a coleta de informações não está sendo suficiente para salvar vidas. Por isso, a empresa de Parrinello trabalha em um sistema de blockchain para monitorar a qualidade do ar.

A empresa quer incentivar pessoas comuns a comprarem sensores que medem a qualidade do ar, instalá-los fora de casa, ou carregá-los durante o período de trabalho, e enviar essas informações para um sistema de blockchain.

“Historicamente, a poluição do ar é monitorada através de instrumentos científicos grandes e caros, instalados em um pequeno número de locais, com dados não sendo publicados em tempo real”, afirmou Perrinello em comunicado.

“O elo que falta no monitoramento da qualidade do ar é uma rede de sensores de alta densidade e baixo custo, que fornece dados em tempo real”, disse o CEO. Qualquer pessoa que enviar as informações para o blockchain será recompensada na moeda nativa da plataforma, os tokens Planet. As informações serão carregadas em uma rede de blockchain relativamente nova, chamada Algorand.

A ideia da PlanetWatch recebeu apoio da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), o maior laboratório de física fundamental do mundo. Isso significa que, além de acesso aos equipamentos e infraestrutura do CERN, o projeto tem suporte técnico garantido.

Via: Decrypt