Saiba como foi feita a supercâmera do novo smartphone do Google

Redação04/10/2016 18h06, atualizada em 04/10/2016 18h22

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O Google apresentou nesta quarta-feira, 4, seu mais novo smartphone. O Pixel, acompanhado de uma versão maior chamada Pixel XL, impressiona pelas especificações de ponta e, principalmente, pela supercâmera traseira.

De acordo com testes do DxOMark, site que avalia a qualidade de câmeras de smartphone, o sensor do Pixel é o melhor já colocado em um celular em toda a história da indústria. Na avaliação da empresa, o aparelho ganhou a nota mais alta já tirada até hoje: 89 pontos.

O atual ranking da DxOMark tem, logo atrás do Pixel, os smartphones HTC 10, Samnsung Galaxy S7 e o Xperia X Performance. Os três tiraram 88 pontos na análise do site. O iPhone mais bem colocado no ranking é o iPhone 7, com 86 pontos.

Para chegar a esse número, o DxOMark mede os seguintes atributos no sensor: velocidade do ISO, ruído (alcance tonal, alcance dinâmico) e sensibilidade de cores. Já as lentes são avaliadas em resolução, distorção, transmissão e refração de luz, entre outros detalhes.

Não é a primeira vez que a uma empresa usa a avaliação da DxOMark para constatar que seu produto tem a melhor câmera do mercado, o que coloca a avaliadora longe de suspeitas. A julgar por esse aspecto, portanto, dizer que o Pixel tem a melhor câmera do mundo não parece ser só propaganda do Google.

Mas o que o Pixel tem que outros smartphones não têm? Para começar, o Google destaca o tamanho dos pixels na resolução das fotos. O sensor tem “apenas” 12MP, mas cada unidade de dado na imagem tem 1.55um. Ou seja, são maiores do que os pixels da maioria dos smartphones, embora estejam em menor número.

Isso garante muito mais fidelidade a detalhes e reduz ruídos na imagem, além de naturalmente aumentar a resolução. Um smartphone com câmera de 21MP, por exemplo, pode muito bem ter uma câmera inferior à do Google, de 12MP. O número de megapixels, nesse caso, não quer dizer muita coisa.

O Google também diz que esses pixels maiores permitem que o sensor capture mais luz do ambiente em que fotografa. Além disso, o aparelho vem com estabilização de imagem (não óptica, mas de software) e “HDR++”, que nada mais é do que uma versão ainda mais polida do sistema de alto alcance dinâmico que já existe em outros celulares.

A principal diferença que esses sinais aditivos trazem ao HDR está na capacidade da câmera de captar mais detalhes e reproduzir mais fielmente as cores reais do ambiente mesmo em condições de baixa luminosidade. As áreas escuras da imagem ficam mais escuras e as áreas claras ficam mais claras, mas tudo muito bem equilibrado de modo a preservar a nitidez.

Veja algumas fotos tiradas com o Pixel:

Reprodução

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Nada disso quer dizer que o Pixel tem uma câmera perfeita. A análise do DxOMark cita alguns defeitos percebidos nas imagens feitas pelo smartphone, como um leve desequilíbrio no sistema de foco automático, cores sombreadas em condições de baixa luz e falhas no balanceamento de branco em fotos com flash, mas nada muito escandaloso.

Apenas um review completo dos aparelhos pode realmente comprovar se todas essas especificações formam, de fato, a melhor câmera do mercado ou se tudo não passa de exagero de marketing. Por enquanto, a julgar pela confiável análise do DxOMark, tudo indica que, se não for a melhor, certamente é uma das melhores.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital