A Universidade Carnegie Mellon, junto com a Universidade de Toronto e a Universidade de Londres, realizaram uma pesquisa que desenvolveu uma técnica para reconstrução detalhada de objetos sem a necessidade de “vê-los”.
O método usa as fontes de luz que incidem sobre o objeto, combinadas com sensores e procedimentos de processamento de visão computacional para efetivamente reconstruir imagens extremamente detalhadas, com muito mais detalhes do que era possível anteriormente, sem a necessidade de fotografá-las ou “visualizá-las” diretamente.
A técnica usada nesse novo estudo é semelhante ao que acontece em um sistema chamado de LiDAR, e que está presente na maioria dos veículos autônomos. Nessa pesquisa, é utilizado um sistema de luz laser ultra resistente em seu sistema, lançando-a sobre uma superfície para iluminá-la e poder traçar sua estrutura.
Os sensores captam a luz quando ela é refletida, e os pesquisadores medem e calculam quanto tempo levou para a luz retornar ao ponto de origem. Usando uma série de medições e informações sobre a geometria do objeto alvo, a equipe foi capaz de reconstruir objetos com precisão e detalhes notáveis.
Mesmo com os avanços, existem algumas limitações. Até agora, os pesquisadores que trabalham no projeto só conseguiram usar essa técnica efetivamente para “áreas relativamente pequenas”, de acordo com o professor Srinivasa Narasimhan do Instituto de Robótica da Universidade Carnegie.
Apesar da limitação de espaço, esse método se mostrou tão eficaz que funciona através de materiais que apresentam alguns furos, incluindo folhas de papel – outro grande benefício quando se trata de seu potencial uso em sensores de ambiente que trabalham com as mais adversas situações. Veja como o sistema funciona:
Via: Techcrunch