Embora já tenha se declarado contra a ideia de perseguir uma carreira política, Mark Zuckerberg tem o nome constantemente arrastado para discussões envolvendo a Casa Branca.
O último exemplo disso veio com a publicação, na última terça-feira, 18, dos resultados de um estudo em que o CEO do Facebook era considerado como potencial adversário de Donald Trump se o atual presidente tentasse a reeleição.
O levantamento, conduzido pela Public Policy Polling (PPP) junto a 836 pessoas com registro de eleitor, revelou que Zuckerberg seria um dos oponentes mais fracos de Trump dentre candidatos alinhados ao partido Democrata.
Ele foi o único a empatar com o presidente no levantamento. Ambos teriam 40% dos votos, caso a hipotética eleição ocorresse entre 14 e 17 de julho. 20% das pessoas disseram não que não saberiam em quem votar.
Os responsáveis pelo estudo fazem ressalvas, porém: “Zuckerberg na verdade não é uma figura particularmente bem conhecida nacionalmente — 47% dos eleitores dizem que não têm opinião sobre ele, com 24% com uma [opinião] positiva e 29%, negativa.”
Isso sugere que, talvez, se Zuckerberg fosse mais conhecido, ele teria mais chances de vencer. E, curiosamente, o CEO do Facebook estabeleceu como meta pessoal que visitaria os 50 estados dos Estados Unidos em 2017 para conhecer gente de todos os cantos.
A PPP não foi a primeira entidade a envolver o nome de Zuckerberg em uma possível disputa presidencial à sua revelia. Há dois meses, foi formado um comitê de ação política chamado Disrupt for America, e uma das missões do grupo é “convencer o povo americano a convencer Mark Zuckerberg a considerar uma campanha presidencial em 2020”.