Um paraquedista completou com sucesso o primeiro salto de um avião elétrico na história. O feito ocorreu na região oeste da Suíça, depois do avião chegar a uma altitude de 1.520 metros. Raphael Domjan atingiu a velocidade de 150 km/h no salto e conseguiu pousar próximo da base do projeto SolarStratos, em Payerne.

O protótipo do avião é propulsionado por uma hélice ligada ao motor elétrico, que fez um voo em boas condições meteorológicas no dia do salto. Segundo Domjan, o evento é muito importante não apenas pelo pioneirismo, mas também por promover uma perspectiva de mudança no paraquedismo.

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Em 2022, o time responsável pretende fazer um voo de grande altitude, utilizando apenas motores elétricos alimentados por painéis solares. A expectativa é de atingir 20 mil metros, chegando na estratosfera. Para se ter uma ideia, os aviões comerciais convencionais, que utilizam motores a combustão, chegam a 12 mil metros em voo de cruzeiro.

shutterstock_1780319606.jpgPrincipal limitante a aviões 100% elétricos ainda é o peso das baterias. Imagem: shutterstock

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Equipe SolarStratos

A equipe pesquisa soluções em energia renovável e procura mostrar que tecnologias que pareciam impossíveis pouco tempo atrás, já são possíveis hoje em dia, mesmo que de maneira incipiente. Os aviões elétricos são uma materialização desse ideal. Os projetos desenvidos além de serem avanços tecnológicos são uma aposta num futuro mais sustentável e barato.

Para eles, as soluções elétricas e a tecnologia que vai ser desenvolvida no futuro têm o potencial de superar os combustíveis fósseis em matéria de eficiência e versatilidade. O avião elétrico alimentado com painéis solares, segundo o time responsável, pode ser uma porta de entrada para uma nova fase da mobilidade no mundo.

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O sucesso dos projetos da SolarStratos é possível graças a uma união de fatores: a sede fica no aeródormo de Payerne, ambiente mais do que propício aos testes e experimentações da equipe, além de ficar próximo a universidades e empresas de alta tecnolgia que dão o apoio necessário. Além disso empresas nacionais suíças também financiam o projeto.

Fonte: Reuters

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