Para fazer uma série sobre os meninos presos em uma caverna na Tailândia, Netflix pagará US$ 94 mil a cada um deles

A produção é uma adição ao filme independente chamado The Cave, já filmado pelo diretor irlandês-tailandês Tom Waller, que deve ser lançado ainda este ano.
Redação01/05/2019 16h03, atualizada em 01/05/2019 17h20

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Na última terça-feira (30/4), a Netflix anunciou que está produzindo uma série sobre o resgate dos 12 meninos que ficaram presos em uma caverna na Tailândia. Agora, O Ministério da Cultura da Tailândia revelou que o serviço de streaming pagará 94 mil dólares para cada uma das famílias das crianças pelos direitos de produção.

Para relembrar: no dia 23 de junho de 2018, 12 meninos, de 11 a 16 anos, de um time de futebol, além do seu técnico, entraram na caverna Tham Luang, no norte da Tailândia, para se proteger de uma chuva forte, que elevou o nível da água deixando o grupo preso por 18 dias. Por nove dias, eles ficaram isolados e sem comida, até serem encontrados por mergulhadores ingleses no dia 02 de julho. Durante três dias, os mergulhadores resgataram as crianças e o treinador.

Os meninos foram conduzidos individualmente para fora da caverna por pelo menos dois mergulhadores cada um. As crianças não sabiam nadar e muitos trechos do trajeto eram estreitos, com água turva e baixa visibilidade. Por ser muito complexa e arriscada, a operação de resgate contou com 90 mergulhadores, sendo 50 estrangeiros e 40 tailandeses, e foi finalizada em 10 de julho.

A Netflix confirmou a produção e disse que vai reunir os produtores do filme “Crazy Rich Asians” (Podres de Rico) para contar a história deste resgate. Por conta disso, espera-se que o cineasta americano responsável pelo sucesso do filme, Jon M. Chu, além do cineasta tailandês Nattawut Poonpiriya, sejam os diretores da série.

A produção é uma adição ao filme independente chamado The Cave, já filmado pelo diretor irlandês-tailandês Tom Waller, que deve ser lançado ainda este ano.

A empresa 13 Thumluang, criada pelo governo da Tailândia para proteger os interesses das crianças e do treinador, foi a responsável pela concessão dos direitos de recriação da história à Netflix e à produtora SK Global Entertainment. A instituição se comprometeu a doar 15% da renda do projeto para organizações de caridade.

Via: GizModo e The Telegraph

Colaboração para o Olhar Digital

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