Entregas pelo Prime Air, da Amazon, ainda não são realidade, mas a empresa continua a desenvolver o design do robô voador. Ela revelou um drone elétrico de última geração que pode superar alguns dos desafios enfrentados no delivery.
O projeto é um híbrido que pode decolar e aterrissar verticalmente — como um “hexacopter” típico —, mas tem aerodinâmica e, portanto, eficiência mais parecida com a de uma aeronave de asa fixa. O mais importante é que ele é mais seguro — e não apenas pela cobertura protetora que funciona como asa.
Como o veículo opera em seis graus de movimento (em vez de quatro), é mais estável e mais adequado para lidar com rajadas de vento. A inteligência artificial também desempenha papel crucial: ele pode evitar obstáculos inesperados — incluindo os que se movem — e é capaz de detectar fios, como cabos de energia ou varais.
A Amazon ainda procura por drones com alcance de 15 milhas (24,1Km) e capacidade de transportar, em até 30 minutos, pacotes abaixo de 5 libras (pouco mais de 2Kg) para os clientes. A companhia espera que os robôs não só façam entregas mais rápidas, mas reduzam o impacto ambiental.
É preciso, contudo, moderar as expectativas. Não há menção de quando o serviço estará disponível. Além disso, ele é altamente dependente de regulamentações que permitam entregas feitas por drones. Fora os desafios da prática, como chuvas, ventos, barulho e outros. Mesmo assim, o híbrido representa um passo em direção ao objetivo da companhia de Jeff Bezos, mas não muito mais que isso.