A Apple anunciou na semana passada o tão esperado MacBook Pro de 16 polegadas. Além da tela notavelmente maior, o notebook introduz um desenho de teclado que corrige os problemas causados pelo formato borboleta.

Apesar dos avanços, há uma área em que o MacBook ainda precisa melhorar bastante: reparabilidade. Uma semana após o lançamento oficial, os produtores do canal iFixit abriram o MacBook Pro e avaliaram a máquina com a baixíssima nota 1/10 para a capacidade de reparos. O iFixit resumiu os problemas de conserto nos seguintes tópicos:

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  • O trackpad ainda pode ser removido e substituído sem maiores complicações;
  • Os componentes secundários são modulares, mas o processador, a memória RAM e a memória flash são soldados na placa;
  • Cola e/ou rebites prendem o teclado, a bateria, os alto-falantes e a Touch Bar, tornando um possível reparo destes componentes bem desafiador;
  • O sensor Touch ID é o interruptor de energia e está bloqueado na placa, complicando bastante os reparos;
  • Mais uma vez, o conjunto do teclado é rebitado. Assim como em 2016, temos um teclado de formato diferente, porém com um design grudado que não pode ser reparado, e só podemos confiar na garantia da Apple de que ele não quebrará;
  • A bateria de 99,8 Wh do MacBook Pro deve suscitar dúvidas sob os radares da Administração Federal de Aviação, uma vez que possui 16,2 Wh a mais de capacidade do que o modelo mais recente de 15 polegadas. Com um aumento tão pequeno no tamanho da caixa, esse upgrade na capacidade surpreende.

Por mais que o MacBook Pro não seja o primeiro dispositivo a receber uma pontuação tão baixa (o Surface Laptop 2 recebeu 0, por exemplo), certamente é o dispositivo “premium” com pior pontuação. A responsabilidade agora recai sobre a Apple para redesenhar o laptop de dentro para fora. Veja o vídeo do iFixit abaixo:

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Fonte: MS PowerUser