Musk é convidado a conferir que pirâmides não foram feitas por ETs

No Twitter, o empresário brincou que as famosas pirâmides do Egito teriam sido construídas por alienígenas, 'obviamente'; em resposta, ministra do país o convidou a vê-las pessoalmente
Renato Mota03/08/2020 16h48

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A web bem que podia ter uma placa: “estamos a X dias sem o Elon Musk causar nas redes sociais. Nosso recorde é de X dias”. Ou será que é culpa de quem leva a sério demais tudo o que o bilionário publica? De toda forma, o resultado da última polêmica pode ser positivo – e lhe render uma visita ao Egito.

Tudo começou na última sexta-feira (31), quando Musk tuitou que alienígenas teriam construído as famosas pirâmides da Necrópole de Gizé, nos arredores de Cairo. Não é de hoje que o empresário é afeito a teorias da conspiração, envolvendo seres de outros planetas inclusive, mas a publicação de Musk “hitou”, com mais de 87 mil comentários e meio milhão de curtidas.

Uma dessas respostas veio da ministra da Cooperação Internacional do Egito, Rania A. Al Mashat, que convidou o bilionário para vir ao seu país e explorar a história das pirâmides, incluindo os sarcófagos dos humanos – não alienígenas – que as construíram.

“Eu acompanho seu trabalho com muita admiração. Convido você e a SpaceX a explorar os escritos sobre como as pirâmides foram construídas e a verificar os túmulos dos construtores de pirâmides. Sr. Musk, estamos esperando por você”, escreveu a ministra.

Porém, as mensagens em sequência que Musk publicou na rede social provam que ele não é um defensor da tese dos “deuses astronautas”. Embora não tenha dito se aceitará a oferta, ele postou algumas fontes que explicam a história real das estruturas.

“A Grande Pirâmide foi, por 3.800 anos, a estrutura mais alta feita por humanos”, tuitou Musk algumas horas depois, seguido por um link para um artigo da BBC que discute como a maioria dos arqueólogos concorda que a Grande Pirâmide foi construída por quatro mil trabalhadores apoiados por 16 mil a 20 mil ajudantes, que trabalharam por 20 anos ou mais.

Via: CNet

Editor(a)

Renato Mota é editor(a) no Olhar Digital