Músicas digitais podem ser mais prejudiciais ao meio ambiente que discos físicos

Pesquisa da Universidade de Glasgow sugere um aumento no efeito estufa com a comercialização de músicas por streamings e downloads
Redação09/04/2019 14h22, atualizada em 09/04/2019 20h00

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A lógica, que sugeria que comprar músicas online contribuiria com o meio ambiente porque não há cópias físicas no processo, estava totalmente errada, conforme sugere um estudo da Universidade de Glasgow.

Os pesquisadores dizem que a emissão de gases estufa está maior agora, na era dos streamings, do que era anteriormente, na época dos CDs ou dos discos de vinil. No pico de produção do vinil em 1977, eram liberadas aproximadamente 346 milhões de libras em gases; atualmente, a quantidade liberada por downloads e streaming flui entre 441 milhões e 772 milhões de libras, já que há um maior gasto de energia para acessar o acervo.

Entretanto, a digitalização trouxe alguns bons resultados. Entre eles, está a redução da produção de plástico e a popularização da música, por permitir um acesso mais democrático e amplo e a uma quantidade enorme de material por menos de 20 reais mensais. Por essa razão, os pesquisadores não estão pedindo que o usuário pare de consumir músicas digitalmente.

A ideia é que o estudo os faça pensar sobre o uso da energia e os incentive a escolher serviços que minimizem o efeito negativo no planeta. Para as empresas, ainda é uma chance delas criarem meios alternativos e mais sustentáveis de comercializar música.

Via: Engadget

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital