Durante o fim de semana dos dias 29 e 30 de outubro, a Mozilla (fundação responsável pelo navegador Firefox) está organizando o Mozfest, um festival que tem como objetivo promover a livre circulação de conhecimento e conhecimento. Essa é a sétima edição do festival.
Segundo Mark Surman, o diretor executivo da Mozilla, outro propósito do festival é permitir que todas as pessoas interessadas nesse tema (e envolvidas no desenvolvimento de ferramentas de código aberto na web) se unam em um só lugar. “Nesse ambiente, todas as pessoas têm a chance de ser um líder”, disse ele durante a abertuda do festival.
Estudantes, desenvolvedores e outras pessoas que trabalham com a internet de qualquer maneira podem participar do evento. Nele, há exposições de trabalhos, mesas de debate, mostras de projetos de desenvolvimento e arte digital e uma série de instalações interativas.
A internet como um prédio
O evento acontece no Ravensbourne College, em Londres. O edifício da faculdade tem ao todo nove andares, que não são organizados de maneira usual. Por exemplo, no quinto andar há uma “plenária”, uma área central aberta que pode ser vista de todos os outros andares. Além disso, de cada um dos andares é possível ver quase tudo que acontece nos outros. “É assim que eu imagino a internet: como uma plataforma para a nossa criatividade”, disse Surman.
De acordo com Surman, uma das principais mudanças que a edição desse ano traz é a noção de que o movimento a favor da abertura e democratização da internet precisa ser mais político. Por isso, um dos andares foi dedicado a discussões sobre como atualizar as leis de restrição de propriedade intelectual para que elas funcionem no século XXI.
Também há, segundo Surman, um foco maior em arte digital no evento desse ano. “O artista é uma esécie de ‘antena’ do que acontece na mídia”, opinou. Por isso, a presença de arte ajuda a entender como a internet está evoluindo.