A missão chinesa Chang’e 4, que pousou na Lua em Janeiro de 2019, continua sua missão de explorar e fotografar o lado distante ou “oculto” de nosso satélite, que não é visível a partir da Terra. Recentemente a missão completou seu oitavo “dia lunar” (cada dia corresponde a duas semanas de luz e duas de escuridão), e enviou novas fotos de seus arredores.
O lado oculto da Lua é muito diferente do lado mais próximo da Terra, que foi amplamente explorado durante as missões Apollo. Ao contrário deste, que tem extensas planícies conhecidas como “mares”, o lado distante é quase inteiramente coberto de crateras. Entre elas está uma das maiores crateras do sistema solar, a ‘Bacia do Polo Sul – Aitken’, com 2.500 Km de diâmetro e 13 Km de profundidade, perto da qual a missão chinesa pousou.
O rover Yutu-2, que explora a região, foi projetado para durar três meses na superfície Lunar, mas já opera a 8 meses sem sinal de problemas. O módulo de pouso (Lander) com o qual se comunica e que envia dados da missão para a Terra deve durar pelo menos um ano.
A CNSA, agência espacial chinesa, tem planos para colocar uma estação espacial em órbita da Terra em 2020, e eventualmente construir uma base tripulada na Lua, como ponto de partida para exploração de outras regiões do sistema solar.
Fonte: Space.com